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Sagot :
Platão é tradicionalmente considerado dualista, racionalista e idealista. Vejamos, contudo, mais de perto cada alternativa.
a) No Livro VI d'A República, Platão estabelece uma diferença entre objetos e entre o que é conhecido e o que é pensado de algo. A famosa imagem da linha nos diz que o mundo visível (reino da opinião e da realidade aparente) é o mundo da imaginação (eikasia) e da crença (pistis). Neste mundo visível, conhecemos apenas sombras e imagens (eikones) e os seres vivos (zoa).
Já no mundo inteligível (reino do conhecimento) - mundo do conhecimento matemático/técnico/discursivo (dianoia) e da inteligência (noesis), conhecemos os objetos abstratos matemáticos (mathematika) e as Ideias, que são principios ou modelos supremos (arkhai)
O mundo inteligível é capaz de ser alcançado apenas pelos filósofos. E só será atingido no interior da alma. A conversão para a filosofia é feita com a ajuda do discurso e dos mitos (Alegorias, como o mito de Er e o mais famoso, o mito da Caverna).
b) O Mito da Caverna é uma alegoria proposta por Platão no livro VII d'A República, exatamente após a exposição da linha falada acima. Esta alegoria serve exatamente ao propósito de pintar uma imagem mais clara do processo de conhecimento do homem, que deve libertar o pensamento das aparências visíveis e, usando sua capacidade racional, não só buscar um conhecimento mais claro e verdadeiro (mundo inteligível) como voltar à caverna e buscar libertar seus antigos companheiros ainda presos no mundo da imaginação e da crença.
c) O mundo inteligível, simbolizado pelo conceito de Idéia, é, sem dúvida, o fator principal que fez de Platão um precursor do idealismo moderno representado por figuras como Descartes, Spinoza e Leibniz. Contrapondo esta tradição geralmente se coloca o empirismo britânico de Locke, Bekerley e Hume, baseados, segundo muitos manuais, não em Platão, mas em Aristóteles, graças à importância que o estagirita dava ao conhecimento não da forma ideal em um mundo ideal, mas da forma no aparente, na realidade das aparências.
d) A única questão que destoa, portanto, é esta. Não é Platão quem considera as impressões fornecidas pelos sentidos como absolutamente verdadeiras. Platão era o mais cético possível quanto a isto. É Aristóteles, seu discípulo, que mudará o foco e, com sua formação de biólogo - diferentemente do matemático Platão - , buscará encontrar a forma, a essência da realidade não no mundo das Ideias, mas na própria realidade palpável
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