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Colocando no singular: pessoa. Este é o ponto de partida desta charada ou questão que gera tanto debate: antes de tudo, o empreendedor é uma pessoa. Parece óbvio ou piada, mas não é. Joseph A. Schumpeter1, economista austríaco, relaciona o empreendedor ao desenvolvimento econômico, argumentando que este é impulsionado por um chamado ‘processo de destruição criativa’, no qual se considera a necessidade de renovar e de destruir o velho para se criar o novo. O empreendedor é quem gera e mantém tal processo.
Para criar algo é preciso agir.
Fernando Dolabela2, brasileiro renomado como estudioso do comportamento empreendedor, argumenta que ‘todos podem, se quiserem agir de forma empreendedora. É empreendedor,
em qualquer área, alguém que sonha e busca transformar o seu sonho em realidade’.
Para transformar um sonho em realidade é preciso agir.
Entre os argumentos de Schumpeter e os de Dolabela temos um intervalo de mais de 60 anos e ambos trazem um elemento determinante e comum: a ação geradora de resultados.
Quem age para alcançar os resultados esperados? Os empreendedores.
O que diferencia os empreendedores é justamente a forma como agem na busca daquilo que esperam alcançar. São os comportamentos que determinam os empreendedores.
Muitas vezes as pessoas consideradas empreendedoras são vistas como “deuses”, “infalíveis”, “inatingíveis”, “pessoas de sorte extrema”, entre outros adjetivos.
Muitos dizem que não se podem formar empreendedores; alguns afirmam que os mesmos têm seu diferencial comportamental trazido na herança genética; outros profissionais entendem que é na vivência da infância e da adolescência que se formam tais diferenças, vinculadas a certos estímulos oferecidos pelo meio. Há também quem sustente a idéia do surgimento aleatório de empreendedores.
Afinal, como ser empreendedor? É possível aprender a empreender?
Os empreendedores, assim como eu e você, são pessoas que aprendem e se desenvolvem a cada dia, agindo com comprometimento e persistência de diante das diversas situações da vida.
O empreendedor é um ser social, e assim sendo se estabelece e se desenvolve pela relação entre suas características individuais e o meio em que vive, num desenvolvimento contínuo.
Nem sempre houve concordância quanto ao ensino do empreendedorismo. O fato é que estamos falando de comportamento, da forma como as pessoas agem. Desta forma um caminho é estimular que as pessoas decidam por agir de determinada forma, tendo consciência dos riscos e possibilidades envolvidas nesta decisão. Percebe-se que não é possível imaginar apenas um ensino teórico na formação de um empreendedor, a prática é fundamental.
Existe a tempo considerável uma preocupação em identificar comportamentos que caracterizam a conduta empreendedora e os traços que mobilizam tais ações. Esta preocupação se justifica pela grande importância das ações empreendedoras no quadro econômico e social do mundo atual. Existe necessidade emergente, e para diversos contextos,
de pessoas que ajam determinadas a alcançar melhores resultados individuais e
coletivos, impulsionando um ciclo de desenvolvimento harmonioso.
Na busca pelo conhecimento dos comportamentos que caracterizam a conduta empreendedora, um grande número de mapeamentos foi feito por diversos pesquisadores ao redor do mundo, os quais chegaram a conclusões bastante semelhantes. São importantes termos consciência de que não se pode estabelecer uma relação absoluta de causa e efeito. Ou seja, se uma pessoa apresenta tais traços ou padrão de conduta, não se pode afirmar de forma absoluta que certamente vai obter sucesso. O que se pode dizer é que, se determinada pessoa possui as características e aptidões mais comumente encontradas nos empreendedores, mais chances terá de ser bem sucedida.
Na prática, os empreendedores se diferenciam pelo elevado grau de realização que possuem. É possível fazer uma simples relação e dizer que os empreendedores são, essencialmente, realizadores, são pessoas que “fazem acontecer”, como se diz popularmente. O empreendedor persiste, acredita em sua capacidade e vêem os fracassos como oportunidades de aprendizado. Planeja e avalia os resultados alcançados, buscando excelência naquilo que desenvolve. Empreendedores não esperam a vida passar observando-a pela janela, eles faz parte do cenário como agentes de transformação e realização.
Para empreender, o “ser” deve se relacionar de forma equilibrada com o “saber” e com o“fazer”. É preciso se conhecer, saber o que se pretende alcançar, se posicionar num ciclo de contínuo de aprendizado e agir de forma planejada e focada aos objetivos propostos.
Empreender é buscar, é uma ação cíclica; não é chegar e parar. Como se percebe, para SER EMPREENDEDOR é preciso se predispor a isso, se predispor a se desenvolver como tal. Este texto não traz respostas, mas lhe convida para a prática: “seja”, “saiba”, “faça”. Busque,
aja, alcance e continue.


Sagot :

Resposta:

oi tudo bem eu não entendi muito bem o texto

me desculpa por não responder sua pergunta

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