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Sagot :
Resposta:
A Revolução Científica, ocorrida ainda no século XVII propiciou aos inventores conhecimentos que possibilitaram o desenvolvimento, por exemplo, das máquinas utilizadas no aumento da velocidade da produção. Ao mesmo tempo, a difusão do conhecimento defendida pelos ilustrados do século XVIII, intentava expandir os horizontes intelectuais do homem. Este era instado a saber, aprender e conhecer: sapere aude!, como afirmava o filósofo Immanuel Kant. A ideia do progresso através do conhecimento, do domínio e aplicação das técnicas e descobertas científicas tornara-se o fim último da ciência, e um verdadeiro guia da humanidade no caminho da superação dos entraves políticos e sociais. Enfim, a ciência surgia como caminho para a liberdade do homem.
As ciências melhorariam as condições materiais de vida da humanidade. A descoberta de aplicações da eletricidade na produção, na iluminação e no transporte contribuiu para melhorar as condições de vida nas cidades e para desenvolver as comunicações. O telégrafo permitiu, após a instalação do cabo submarino, a comunicação quase instantânea entre continentes. Simultaneamente, as ferrovias e os navios a vapor encurtavam as distâncias, transformando a realidade social, e definitivamente associando os avanços científicos a ideia de progresso.
O desenvolvimento da química favorecido pelas pesquisas em Universidades e pela criação e instalação de divisões de pesquisa nas indústrias, sobretudo alemãs, favoreceu a produção de medicamentos e a conservação de alimentos aumentando a expectativa de vida.
Entretanto essas melhorias beneficiavam sobretudo as classes médias e burguesa. Os trabalhadores viviam em condições precárias, subalimentados, explorados e mal pagos. As transformações sociais aconteciam em ritmo acelerado destruindo os vestígios da sociedade feudal e alterando as relações entres os grupos sociais. A vida no campo e o tempo da natureza são “destruídos” para dar lugar a uma sociedade baseada na produção industrial ou organizada em torno dela. Todas essas transformações e melhorias aproximam os homens do século XIX das ciências. Eric Hobsbawn convencionou chamar este período, em sua clássica interpretação, de Dupla Revolução (Hobsbawn, 1977). Este período de transformações e expectativas marcado pela Revolução Industrial e pela Revolução Francesa e suas consequentes reações no campo político e social, gerou também um grande desenvolvimento das artes, sobretudo no que diz respeito à sua produção e difusão. Os artistas da época, sensíveis a todas as transformações, não deixaram de produzir visões do mundo em que viviam. Os movimentos artísticos refletiam as incertezas, críticas e esperanças depositadas na sociedade retratada pelos artistas. Dentre as diversas manifestações artísticas do período, escolhemos a literatura como nossa fonte, ponto de partida na compreensão de uma época tão efervescente da história.
Explicação:
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