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Sagot :

Resposta:

Explicação:

Listado entre as 93 atividades consideradas como as piores formas de trabalho infantil, o trabalho de crianças e adolescentes nas ruas é uma das atividades mais perversas, persistentes e invisíveis na cidade de São Paulo. Neste dia 23 de julho, Dia Nacional de Enfrentamento à situação de rua de crianças e adolescentes, e dia em que o massacre da Candelária, no centro do Rio, completa 25 anos, lembramos  dessa população muitas vezes ignorada.

O comércio de produtos e as rápidas performances com malabares nos faróis de vias movimentadas são as principais atividades exercidas na cidade ao longo das últimas décadas. Esse tipo de trabalho não aparece nos dados sobre trabalho infantil e há dificuldade na inserção desses meninos e meninas nas políticas de enfrentamento e prevenção.

As piores formas são aquelas que trazem os maiores prejuízos ao desenvolvimento saudável da criança e do adolescente. Todas as atividades de alguma forma trazem isso, mas algumas são mais graves ao afetar o desenvolvimento físico, psicológico e moral”, explica Elisiane dos Santos, procuradora do MPT/SP coordenadora do Fórum Paulista de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil.

Em sua dissertação de mestrado da Universidade de São Paulo (USP) intitulada “Trabalho infantil nas ruas, pobreza e discriminação: crianças invisíveis nos faróis da cidade de São Paulo”, ela ressalta que a história da infância pobre é uma história de trabalho. Elisiane lembra que o Brasil, desde a colonização, utilizou a mão de obra infantil:

As crianças filhas dos escravos libertos ocupavam as ruas, lutando pela sobrevivência por meio de mendicância, pequenos trabalhos ou atividades ilícitas. Essa realidade social marca a base de sustentação da sociedade paulistana, ancorada numa desigualdade no acesso ao mercado de trabalho, penalizando sistematicamente a população negra, a par de estigmatizar ou tornar invisíveis atividades informais, nas ruas, como formas de trabalho”, contextualiza na pesquisa.

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