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Sagot :
Resposta:
A ÁREA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS do Instituto de Estudos Avançados da USP realizou, no dia 22 de agosto de 1996, o seminário Globalização, revolução tecnológica e relações de trabalho. Dividido em duas sessões – pela manhã e à tarde – foi presidido pelos professores Umberto G. Cordani, diretor do IEA-USP, e Jacques Marcovitch, coordenador da Área de Assuntos Internacionais. O evento teve a coordenação de Jacob Gorender, professor visitante do IEA-USP, ao qual coube também a exposição do tema, baseada no artigo de sua autoria publicado nesta edição de ESTUDOS AVANÇADOS. Como co-expositores, intervieram os professores Afonso C. Fleury, da Escola Politécnica da USP, Hélio Zilberstajn, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, Jorge Mattoso, do Departamento de Economia da Unicamp, Ricardo Antunes e Glauco Arbix, do Departamento de Ciência Política da Unicamp, e o economista Sérgio Mendonça, diretor do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE). Na condição de comentadores, participaram Nelson Higino da Silva, vice-presidente e representante do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), José Lopes Feijóo, representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz Marinho, presidente do Sindicato de Trabalhadores Metalúrgicos do ABC, Paulo Nogueira Batista Jr., professor visitante do IEA-USP, e Alvaro Comin, pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). Com a presença de numerosa audiência, o debate, aberto ao público, contou ainda com a participação de professores universitários, estudantes, trabalhadores, representantes de comissões de fábrica e outras entidades sindicais. Lamentavelmente, por motivo de deficiência da gravação, ficamos impedidos de publicar os resumos das intervenções de Jorge Mattoso, Luiz Marinho e Nelson Higino da Silva, aos quais pedimos desculpas.
Globalização, tecnologia e relações de trabalho
Definindo a globalização como a aceleração intensa dos processos de internacionalização e mundialização, inerentes ao capitalismo desde sua fase original nos séculos XV e XVI, o autor destaca os efeitos da terceira revolução tecnológica, centrada na informática e nas telecomunicações, com influência dominante a partir da década dos 70 do século XX. Focaliza, em especial, as empresas multinacionais como agentes privilegiados da globalização, bem como suas relações com os Estados-nação e as mudanças na atuação destes últimos. Merecem igualmente atenção as alterações na posição relativa da indústria e do setor de serviços na sociedade contemporânea. Focalizando o processos concretos da globalização no âmbito empírico da indústria automobilística, o estudo se detém nas questões referentes ao fordismo e ao chamado modelo japonês de produção flexível, daí se aprofundando no tema das relações de trabalho. A esse respeito, a análise salienta a questão do desemprego estrutural e examina suas possíveis causas principais. O autor apresenta um painel detalhado e atualizado da indústria automobilística no Brasil, enriquecido por um anexo estatístico, enfatizando as relações entre montadoras e fabricantes de autopeças e entre empresas e trabalhadores. O contraponto com a situação da indústria automobilística na Argentina e no México permite estabelecer comparações e refletir sobre perspectivas futuras.
não tenho certeza que esteja certo!!!!!!
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