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Sagot :
A identidade é um processo de construção que ocorre quando o sujeito
interioriza os aspectos socioculturais da família e da sociedade. As instituições, no
caso as de cunho religioso, também podem construir identidades quando os
sujeitos interiorizam tais aspectos, construindo o seu significado com apoio nessa
interiorização (BERGER, 1985).
Além da identidade individual, existe a identidade coletiva que se apresenta
como resultado de uma construção social da identidade diante das relações entre
estados e origens. Segundo Cardoso de Oliveira (2006, p. 104), a identidade tem
os elementos operantes que estruturam o sujeito; são eles: a terra ou território,
como local de origem e convivência com outros; processo histórico, referente à
biografia do sujeito ou o surgimento da instituição religiosa; o sangue: o fator
genético que mostra a ancestralidade; a língua: que identifica os sujeitos e tem o
valor simbólico; e o caráter: como “resultado da acumulação histórica” do sujeito.
A identidade é o reconhecimento que tem o efeito legitimador quando é introduzida
por uma instituição, no caso religioso, visando à sua amplitude para os demais
sujeitos e também à racionalização da sua influência.
A alteridade é reconhecer a existência do outro, correlacioná-la à nossa
responsabilidade moral sobre este e assim superar as próprias fronteiras ao
reconhecer a existência de outros entes dotados de uma identidade que deve ser
considerada. Desse modo, abre-se a possibilidade de conhecer e valorizar diversas
culturas (LÉVINAS, 2010). Na alteridade, não existem referências notáveis ao tema
das relações humanas que evidenciem a identidade como algo imóvel, há sim o
oferecimento de muitas ideias reflexivas para repensar os procedimentos
intersubjetivos na atual sociedade.
Logo, espera-se que o “eu” esteja voltado ao reconhecimento e ao respeito
ao “outro”, à sua diversidade ou à alteridade e à promoção de uma ideia de
interculturalidade. Essa ideia é resultado da colaboração entre os vários
conhecimentos que atuam juntos para o bem comum. Refere-se a pôr em prática
atividades voltadas para a superação das contraposições e dos pensamentos
1 - IDENTIDADES E ALTERIDADES
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inviabilizadores da promoção do acolhimento da singularidade, do que é indivisível
do outro e do que produz um valor não negociável nas relações humanas.
Objeto de conhecimento: O eu, o outro e o nós
Conteúdos: O ser humano e o relacionamento com o outro;
O eu e o outro semelhanças e diferenças;
O eu e o outro somos nós nos relacionamentos;
O ser humano e o relacionamento com o outro;
Os nomes nos identificam e nos diferenciam
Habilidades:
(EF01ER01PE) Identificar e acolher as semelhanças e diferenças entre o eu, o
outro e o nós.
(EF01ER02PE) Reconhecer que o seu nome e o das demais pessoas os
identificam e os diferenciam.
Competência do Ensino Religioso:
Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto
expressão de valor da vida.
Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos de ser
e viver.
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Caixa com Espelho
Para a execução dessa atividade, será necessário um espelho pequeno
escondido dentro de uma caixa, de maneira que, ao ser aberta, permita ao
estudante enxergar o seu respectivo reflexo. O professor deverá motivar os
estudantes, por exemplo:
“Cada um pense em alguém que lhe seja muito especial”.
“Uma pessoa muito especial para você, a quem gostaria de dedicar a maior
atenção em todos os momentos”
“...Alguém que você ama de verdade...”
“Que merece todo carinho...”
“Essa pessoa é muito importante...”
O ambiente deverá ser preparado para que ajude a promover momentos
individuais de reflexão, inclusive com o auxílio de uma música de meditação. Logo
após esses momentos de reflexão, o professor deverá continuar:
"Agora vocês vão se aproximar e encontrar-se, aqui, de frente com esta
pessoa que é especial na sua vida".
Em seguida, o professor avisa aos estudantes que se direcionem ao local
onde está a caixa, um por vez. Os estudantes deverão olhar o conteúdo na caixa,
voltar silenciosamente para seu lugar e continuar a reflexão sem se comunicar com
os demais. Por fim, abre-se o momento do debate para que os estudantes
compartilhem seus sentimentos, suas reflexões e conclusões sobre essa pessoa
tão especial. É importante socializar os objetivos da dinâmica.
Sugestão de avaliação: Pode-se pedir que os
estudantes realizem um registro, através de um
desenho, de como se sentiram ao ver sua imagem
na caixa.
Resposta:
A mística e a espiritualidade são caminhos de integração. Já não basta que nos compreendamos seres racionais, sem mais. É preciso que busquemos nos compreender na complexidade do que somos, para que à nossa vida seja dado o sentido que tanto almejamo
Explicação:
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