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Comunicação com os filhos.

Um fenômeno bem interessante tem ocorrido nas relações entre pais e filhos. Trata-se da dificuldade

que muitos pais experimentam para conversar com os filhos sobre alguns fatos da vida deles – fenômeno

que ocorre principalmente a partir da adolescência.

Primeiro, vamos entender como essa comunicação ocorre no início da vida das crianças. Alguns pais

conversam com seus filhos pequenos como se eles já fossem adultos. Isso significa ignorar que eles têm

uma visão especial do mundo, que é fantástica e imaginativa. A fala dos adultos, racional e objetiva, é mais

um fator a arrancar a infância das crianças.

Assim, muitas crianças pequenas são obrigadas a enfrentar conversas cheias de detalhes do universo

adulto que não entendem ou entendem de modo muito peculiar. Só para exemplificar: pais que se

separam, cheias de boas intenções, tentam explicar os motivos do rompimento e terminam por expor

detalhes do relacionamento que a criança não deveria saber. Um garoto de quatro anos, ao ouvir uma

história de fadas, comentou que o pai não morava mais com a mãe porque este havia sido enfeitiçado por

uma bruxa e era prisioneiro dela. Esse é o mundo infantil, é assim que a criança tenta entender o que ocorre

à sua volta.

Bem, os filhos crescem e, aos poucos, passam a se relacionar com o mundo como adultos. É uma

aprendizagem, por isso precisam da orientação dos pais. É aí que a coisa pega, porque muitos pais criam

um conflito: deixam que os filhos tenham vida de gente grande, mas se comunicam com eles como se eles

fossem crianças.

Os filhos têm o direito de saber o que os pais sabem sobre a vida deles e também o de ouvir a opinião

dos pais sobre o que fazem e como vivem. Só tendo uma relação transparente com seus responsáveis eles

aprenderão a agir da mesma maneira na própria vida...

1 – Nesse texto, a autora expõe suas opiniões sobre a comunicação entre pais e filhos. Que tipo de

linguagem ela empregou: a formal ou informal? Justifique sua resposta.​

Sagot :

Ela empregou a linguagem formal, porque não houve familiaridade entre os interlocutores da comunicação e esse texto foi em um momento em que precisou mais respeitabilidade, sem gírias ou coisas parecidas.