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Sagot :

Resposta:

No século XVIII uma das mais importantes contribuições para a taxonomia foi dada por Carl von Linné, mais conhecido como Lineu, naturalista sueco, criacionista e fixista. Pois acreditava que a classificação biológica era um bom sistema para explicar a origem divina dos organismos. Lineu trabalhou seriamente e publicou informações ricas sobre os organismos em uma série conhecida como Systema Naturae (primeiro exemplar em 1735). Dentre as contribuições, merecem destaque a utilização da nomenclatura binomial utilizada e provavelmente criada (e não publicada) pelo naturalista suíço, Caspard Bauhin; e a disposição dos organismos em categorias taxonômicas distribuídas em: reino, classe, ordem, gênero e espécie. À época, Lineu classificava animais, vegetais e minerais.

A classificação proposta por Lineu perdurou até o final do século XVIII, cuja transformação aconteceu com o surgimento do pensamento evolucionista. À época haviam muitos idealistas do movimento, porém destacaram-se Lamarck, Darwin e Wallace. Em 1859, Darwin publica “A Origem das Espécies” (The Origin of Species), onde o pensamento evolucionista foi expresso e construído também por Wallace. Resultando na “Teoria da Evolução”, que permitiu uma nova interpretação sobre a origem das espécies e suas relações. Além disso, o período evolucionista foi marcado por grandes avanços científicos e tecnológicos, o que inclui o surgimento do microscópio eletrônico, que auxiliou em estudos minuciosos ao nível celular.

Desde o surgimento do microscópio óptico já havia a preocupação para a criação de um terceiro reino, que acomodaria seres unicelulares observados desde o século XVII, pelo holandês, Leeuwenhoek. Em 1860 (século XIX) surgiu a primeira proposta para acomodar os seres unicelulares, pelo britânico, Richard Owen que indica o nome Protozoa. Pouco depois em 1866, o naturalista alemão, Ernst Haeckel propões o nome Protista. Outra proposta marcante realizada em 1956 (século XX) foi a do biólogo americano, Hebert F. Copeland, que considera Monera como reino para abrigar organismos procariontes (bactérias) e organiza os eucariontes unicelulares e os fungos em Protoctista.

Ao longo dos anos surgiram outras propostas de classificação biológica e ao final do século XX (1969), o cientista norte-americano, Robert H. Whittaker adota os reinos, Animalia, Plantae, Protista e Monera, e propõe o reino, Fungi.

No século XX, a bióloga norte-americana Lynn Margulis propõe a “Teoria da Endossimbiose” (em 1967), que explica a origem das células eucarióticas e de cloroplastos e mitocôndrias (organelas citoplasmáticas). A teoria dá início a novas reflexões sobre a classificação biológica adotada até o momento. Em 1977, Carl Woese, entomólogo alemão com base principalmente em estudos moleculares do ácido ribonucleico ribossômico (RNAr). Estes estudos culminaram na divulgação dos três domínios mencionados inicialmente neste texto como Archaea, Bacteria e Eukarya.

Archaea ou arqueas compreendem organismos procariontes que habitam regiões muito hostis, consideradas como organismos extremófilos, o que resultou em parte sua classificação e nomenclatura. Arqueas halófilas habitam ambientes com alta concentração de sal; arqueas termófilas estão em ambientes com temperaturas extremas; arqueas metanógenos são organismos anaeróbios que sintetizam gás metano. No entanto, existem arqueas que habitam regiões comuns como o solo ou o picoplâncton oceânico. Não há registros para organismos patógenos.

Bacteria inclui espécies mais conhecidas pela população, como àquelas patógenas causadoras de tuberculose, ou aquelas que auxiliam no processo de fabricação de queijos e iogurtes. Existem também àquelas muito importantes para o ambiente, incluindo desde organismos antigos que sintetizavam o alimento através de compostos sulfurosos (quimiossíntese), ou aquelas mais recentes como as cianobactérias (antigas algas azuis) e as bactérias purpúreas e verdes, cuja fonte de alimentação é feita através da fotossíntese.

Assim, o domínio Eukarya inclui todos os outros grupos de organismos eucariontes, ou seja, todos os grupos de protistas, (entende-se por organismos autótrofos e heterótrofos), de animais, de fungos e plantas. Em Taxonomia Vegetal não se estudam somente as plantas, uma vez que desde o período aristotélico, fungos e organismos relacionados aos fungos, como oomicetos e mixomicetos; algas (protistas fotossintetizantes) como euglenas,

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