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Sagot :
A crença em um deus único: como uma pequena tribo influenciou o mundo moderno
Ao longo da história, os seres humanos, de acordo com a localização geográfica e a tribo à qual pertenciam apresentavam mitos e crenças religiosas em sua tentativa de criar regras para as pessoas, permitindo explicar e dar um significado às suas existências.
Para muitos povos, cada elemento da natureza representava ou era, em si mesmo, uma entidade divina. Nesse sentido, os fenômenos como trovões, terremotos e outros eventos eram atribuídos ao humor desses deuses.
O natural, assim, era o politeísmo, ou seja, a crença em vários deuses. Curiosamente, alguns povos, como no caso dos hebreus, acreditavam em um deus único. Com o fortalecimento desse povo em número e posse de terras, começaram a influenciar outros povos e desenvolver o domínio por séculos, o que possibilitou o registro escrito de suas crenças, dando origem à biblia hebraica ou ao velho testamento.
Após a expulsão dos judeus das terras de Israel pelos romanos, uma das correntes do judaísmo, o cristiano começa a inserir-se em todos os locais do mundo, inclusive na cidade mais poderosa da época, a sede do império romano, ou seja, a própria Roma.
Com o gigantesco número de escravos e pessoas que viviam em uma situação ruim, as palavras cristãs e a crença em uma recompensa no além pelo sofrimento ao longo da vida, a religião se fortaleceu e ganhou muitos adeptos.
Muitas pessoas escreveram textos sobre o assuntos, mas o imperador Romano, ao adotar a religião cristão enquanto crença oficial do império romano, escolheu quais textos eram os "corretos", juntando a bíblia hebraica e formando a blíblia cristã moderna (dividida em novo e velho testamento). Roma, mesmo após o fim do império, continuou a ser a capital da religião cristã, ganhando poder e influenciando toda a sociedade europeia ao longo dos séculos.
A bíblia hebraica também foi utilizada para produzir o Alcorão, livro que ajudou a fundar o Islamismo.
A influência da religião avançou muito em especial com a invasão europeia aos povos indígenas na América. Além do grande poder bélico, os guerreiros trouxeram doenças às quais os nativos americanos não apresentavam resistências imunológicas, resultando em uma epidemia sem precedentes na história da humanidade.
Com a grande quantidade de mortos, os poucos índios sobreviventes viam que rezar e fazer oferendas aos seus deuses não os salvavam da morte enquanto os europeus, normalmente, sobreviviam mais à gripe, à varíola, ao sarampo e outras doenças.
Os jesuítas fizeram os índios acreditarem que isso ocorria porque Deus protegia aoss europeus. Os nativo americanos, desesperados por não desejarem morrer, converteram-se fielmente ao cristianismo, na esperança de que as mortes diminuíssem, o que não aconteceu.
Ainda assim, com a quebra das tradições e o desmantelamento social, a religião europeia foi firmemente adotada, de modo que a América é um continente predominantemente cristão.
Vê-se, portanto, que a crença monoteísta hebraica, quer pelo judaísmo quer pelo cristianismo quer pelo islamismo, influenciou e continua tendo um papel importante na compreensão da história ocidental e mundial.
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