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AMIGOS PRECISO DE RESPOSTA CERTA RÁPIDO! SE SOUBEREM ME AJUDA, POR FAVOR! = )<br /><br />Individualmente: faça uma pesquisa sobre o desenvolvimento da<br />agroenergia no Brasil a partir da década de 1970, com a criação do<br />programa Proálcool. Elabore um pequeno texto (minimo 5 linhas)<br />apresentando o contexto histórico em que o programa foi criado e os<br />objetivos do projeto.Alguém me ajuda por favor ​

Sagot :

Resposta:

Foi notável o desenvolvimento da agroenergia brasileira a partir da década de 1970 com o surgimento do Proálcool, um programa que incentivava a produção de tal combustível em substituição gradativa ao petróleo.

O programa Proálcool se consolidou pela necessidade de diminuir a dependência energética do Brasil em relação ao resto do mundo, tanto exportando quanto atendendo a demanda no mercado interno.

O Proálcool ( Programa Nacional do Álcool ) consistiu em uma iniciativa do governo brasileiro de intensificar a produção de álcool combustível ( etanol ) para substituir a gasolina

O Proálcool (Programa Nacional do Álcool) consistiu em uma iniciativa do governo brasileiro de intensificar a produção de álcool combustível (etanol) para substituir a gasolina. Essa atitude teve como fator determinante a crise mundial do petróleo, durante a década de 1970, pois o preço do produto estava muito elevado e passou a ter grande peso nas importações do país.

Nesse sentido, em 1975, foi criado o Proálcool, sendo oferecidos vários incentivos fiscais e empréstimos bancários com juros abaixo da taxa de mercado para os produtores de cana-de-açúcar e para as indústrias automobilísticas que desenvolvessem carros movidos a álcool.

Na primeira década do Proálcool, os resultados foram positivos, visto que os consumidores priorizavam os automóveis movidos a álcool e, em 1983, as vendas desses veículos dominaram o mercado brasileiro. Em 1991, aproximadamente 60% dos carros do país (cerca de 6 milhões) eram movidos por essa fonte energética.

Porém, apesar de substituir parcialmente o petróleo, o Programa Nacional do Álcool promoveu uma série de problemas: elevação da dívida pública em consequência dos benefícios concedidos; aumento dos latifúndios monocultores de cana-de-açúcar; elevação dos preços de alguns gêneros alimentícios (pois ocorreu a redução do cultivo de alimentos em substituição à cana-de-açúcar), entre outros.

Para agravar ainda mais, durante a década de 1990, houve a redução do preço do barril de petróleo. Esse fato fez com que a diferença entre a gasolina e o álcool diminuísse. Os usineiros passaram a destinar a produção de açúcar para o mercado internacional, pois o mercado interno tornou-se menos lucrativo. Todos esses aspectos contribuíram para que os consumidores e fabricantes de veículos voltassem a priorizar automóveis movidos à gasolina.

Contudo, em 2003, uma nova crise do petróleo impulsionou a fabricação de novos carros a álcool. Dessa vez, entretanto, as indústrias automobilísticas inovaram e desenvolveram motores flex, que permitem aos consumidores a opção de uso tanto do álcool quanto da gasolina