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A virtude ética é a perfeita medida
da razão para o comportamento do
homem, o qual, muitas vezes, tende
a cometer excesso em suas
atitudes. São alguns exemplos de
virtudes aristotélicas, de seus
respectivos excessos e deficiências:​

Sagot :

Resposta:

Por óbvio, se o meio-termo se identifica com a origem da virtude, esse termo médio não se colocará como algo simples a ser alcançado, visto que ora o homem pode tender naturalmente para o excesso (v.g., quando busca os prazeres) ou para o defeito (v.g., quando se trata de enfrentar um perigo).

Por outro lado, parece certo que entre os dois extremos que se referem à conduta virtuosa, um deles é mais errôneo do que o outro, em razão de aquilo que é mais natural ao homem não poder ser visto como pior do que aquilo que é o seu extremo oposto. Portanto, tendo ciência de que o alcance do meio-termo é algo extremamente difícil, algumas vezes é necessário se contentar com o menor dos males[7].

Tal consideração não exime o homem do dever de observar de maneira constante aqueles erros para os quais tende com maior facilidade, o que fica claro pelo prazer ou sofrimento que o homem experimenta em determinadas situações.

No caso do prazer proveniente de um determinado alimento, é mais natural ao homem o excesso, visto o prazer que provém de alimentar-se de tal coisa, ao passo que seria menos natural o defeito, visto o pesar que homem sente ao se abster de deleitar-se com determinada coisa.

O homem deve agir buscando o meio-termo, ou seja, a satisfação do seu prazer de forma moderada, sem, no entanto, abrir mão do prazer que sente ao alimentar-se. A busca da moderação desse prazer dependerá de um esforço do homem, coibindo algo que é natural a ele, mas não lhe é o mais adequado, como mostra a razão.