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Sagot :
Resposta:
Na década de 1970, nos países desenvolvidos, os neonatologistas começam a questionar a evolução de recém nascidos egressos de unidades de terapia intensiva (UTI) e a se interessar no resultado a médio prazo da assistência recebida no período neonatal. No Brasil, Rio de Janeiro, década de 1980, surgem alguns grupos isolados com UTI neonatais (UTIN) com o objetivo de obter informações sobre a evolução, e voltados à assistência dessa população1.
A Portaria nº 3432 de 12 de agosto de 1998 do Ministério da Saúde determina que a UTI deve contar com equipe básica composta por um fisioterapeuta para cada dez leitos ou fração no turno da manhã e da tarde; um responsável técnico com título de especialista em medicina intensiva ou com habilitação em medicina intensiva pediátrica; um médico diarista com título de especialista em medicina intensiva ou com habilitação em medicina intensiva pediátrica para cada dez leitos ou fração, nos turnos da manhã e da tarde; um médico plantonista exclusivo para até dez pacientes ou fração; um enfermeiro coordenador, exclusivo da unidade, responsável pela área de enfermagem; um enfermeiro, exclusivo da unidade, para cada dez leitos ou fração, por turno de trabalho; um auxiliar ou técnico de enfermagem para cada dois leitos ou fração, por turno de trabalho; um funcionário exclusivo responsável pelo serviço de limpeza; acesso a cirurgião geral (ou pediátrico), torácico, cardiovascular, neurocirurgião e ortopedista2,3.
A fisioterapia é uma modalidade terapêutica relativamente recente dentro das unidades de terapia intensiva pediátrica e neonatal e que está em expansão, especialmente nos grandes centros. Desde 1998, as unidades de terapia intensiva de hospitais de nível terciária devem contar com assistência fisioterapêutica, por diminuírem as complicações e o período de hospitalização, reduzindo, consequentemente, os custos hospitalares2,4.
Nas UTI, a fisioterapia é mais aplicada ao tratamento de doenças respiratórias e prevenção de complicações. Ao longo do tempo, com o emprego das técnicas fisioterapêuticas, foi possível observar a diferente resposta dos pacientes a uma mesma manobra, segundo a faixa etária, constituição física e tipo de doença. Outras observações constataram efeitos adversos da fisioterapia respiratória, mais frequentemente nos recém nascidos, especialmente nos prematuros, evidenciando a necessidade de uma escolha criteriosa das técnicas fisioterapêuticas, que passaram a ter avaliação e execução individualizadas, de acordo com o paciente. Pelo risco de efeitos adversos, há uma tendência a evitar manipulações frequentes ou intensas no recém nascido pré-termo (RNPT). O RNPT, também chamado de prematuro, é aquele que nasce antes de completar 37 semanas de gestação3,4,5,6.
Os lactentes devem ser internados na UTI quando inconscientes ou dispnéicos, em seguida à cirurgia torácica ou craniana, ou em se tratando de recém-nascidos, se apresentarem baixo peso de nascimento, um fator muito importante ao prognóstico destes pacientes7.
Há evidências de forte associação entre o peso ao nascer e a morbimortalidade neonatal e infantil. A Organização Mundial de Saúde o identifica como o mais importante fator isolado na sobrevivência infantil. Existem vários fatores potencialmente determinantes do peso ao nascer, como o sexo do recém-nascido, sua etnia, peso e estatura maternos e paternos, a idade da mãe, a situação socioeconômica, duração da gestação, a paridade, o intervalo interpartal, cuidados pré-natais, o ganho de peso e morbidade materna durante a gravidez8,9,10.
Devido à crescente ocupação de unidades de terapia intensiva e ao aumento da importância da mesma e dos cuidados precisos, existe assim a necessidade de uma formação intelectual dos fisioterapeutas acerca das técnicas que podem ser empregadas, bem como suas características.
Ps. Espero ter te ajudado!
Resposta:
As iniciativas para o trabalho de fisioterapia nas UTIs neonatais (UTIN) iniciaram-se na década de 80. No primeiro momento, após a criação das UTIs neonatais, a preocupação maior era a de melhorar a sobrevida dos recém-nascidos, sem aumentar o número de complicações.
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