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A escola é o lugar das diferenças. Ela já difere aqueles que lá entraram dos que não têm acesso a ela. Como uma instituição delimitadora, "ela afirma o que cada um pode (ou não pode) fazer, ela separa e institui" (Louro, 1997, p.58). Mas, a escola, assim como a sociedade e a mídia em geral, ainda não coloca à baila os problemas do preconceito. Tudo se passa como se fôssemos ausentes de preconceito e tratamos de forma igual indivíduos e grupos de indivíduos das mais diversas origens sociais e culturais. Os professores e as professoras ainda não incorporaram em seus trabalhos as discussões acadêmicas (se é que tomaram contato com elas) e servem de instrumento à disseminação do preconceito. Todos os problemas e as soluções, que no meio acadêmico parecem óbvias, não chegam à escola, lugar crucial da expansão ou do combate ao preconceito. É no período escolar que a maioria de nossas crianças toma contato com outras culturas e outros grupos sociais. Nesse rico ambiente de diferenças, o que vemos é o tratamento preconceituoso, a desinformação, a discriminação. A escola se apresenta como uma oportunidade ímpar na discussão de preconceitos e injustiças sociais. No entanto, é com pesar que verificamos que ela não é palco de debates, mas sim um palco de marionetes. Nossa escola reproduz, comandada pelos fios do preconceito e do poder, a noção estereotipada do "índio" genérico, o mito da unidade linguística, a exaltação da norma culta como instrumento de ascensão social, o mito da "democracia racial". Como instituição delimitadora, ela pode "fabricar" indivíduos que serão peças dos jogos de poder. Caberá ao professor e à professora a árdua tarefa de elucidar as regras desses jogos aos novos indivíduos que se formam. RODRIGUES, Fábio Della Paschoa. Preconceito linguístico e não linguístico na escola/livro didático. Disponível em: . Acesso em: 15 abr. 2015. No artigo "Preconceito linguístico e não linguístico na escola/livro didático", o autor defende a ideia de que a escola deve A abdicar do uso da norma culta em qualquer situação de comunicação. B descartar o trabalho com as diferenças, pois ela é um espaço homogêneo. C disseminar o emprego da norma-padrão nas diversas situações de comunicação. D respeitar as diferenças linguísticas de seus alunos e desenvolver o senso de tolerância. E desenvolver o espírito da tolerância em seus alunos e propagar novas formas de preconceito.

Sagot :

Resposta: Letra D

Explicação: pq é a certa

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