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Sagot :

Resposta: A dança em cadeira de rodas vem aumentando seu campo de trabalho e conquistando cada vez mais o seu espaço no meio social, através de manifestações artísticas. No Brasil teve início a partir de 1990, e atualmente é praticada por mais de 15 estados com participação aproximada de 200 dançarinos com deficiência física. A dança é uma forma de expressão e interação social. Qualquer um pode dançar, seja em pé ou usando uma cadeira de rodas.

A dança em cadeira de rodas pode ser desfrutada em diferentes estilos, por exemplo, dança de salão, Folk, ballet clássico ou moderno, entre outras. Existem também distintas modalidades, como a Dança Combinada (uma pessoa em cadeira de rodas dançando com uma pessoa sem deficiência), Dança em Dupla (duas pessoas em cadeira de rodas a dançar juntas), Dança de Grupo (grupos apenas de usuários de cadeira de rodas ou grupos mistos, com parceiros sem deficiência, em coreografias estruturadas ou livres) e Dança individual (a pessoa em cadeira de rodas sozinha).

Esta modalidade torna-se particularmente interessante pois não é praticada apenas por jovens ou adultos jovens, podendo ser também praticada pelos mais velhos. Desta forma, pode apresentar-se como uma forma óptima de inclusão dos deficientes em cadeira de rodas com mais idade.

A seleção brasileira de dança em cadeira de rodas disputou pela terceira vez em novembro de 2010 do Campeonato Mundial de Dança Esportiva em Cadeira de Rodas em Hannover na Alemanha. As duplas que ocuparam os lugares mais altos do pódio do nono campeonato brasileiro em julho de 2010 em Santos (SP), foram os representantes do país no mundial. A dupla carioca Viviane Pereira Macedo e Luiz Cláudio da Silva Passos, do IBDD, foi a campeã brasileira, e a dupla santista Adelina de Oliveira Perez e Alexandre de Aguiar Siqueira, da Secretaria Municipal de Cultura de Santos, vice-campeã na categoria cinco danças latinas.

Eliana Lúcia Ferreira, presidente da Confederação Brasileira de Dança em Cadeira de Rodas (CBDCR), disse que não tinha muita perspectiva de boas colocações, mas que a participação do Brasil fortaleceria a relação com os países europeus, que dominam a modalidade. Mais que isso, o Brasil teve voto e voz no fórum que discutiu as diretrizes da dança esportiva em cadeira de rodas no mundo e que foi realizado após a competição. “Pudemos enfim questionar alguns movimentos que são avaliados hoje no samba, que é o nosso ritmo”, completou Eliana.

Explicação passo-a-passo: