Abaixo encontra-se a fábula “O lobo e a cegonha”; no entanto, seus parágrafos estão fora de ordem, o que prejudica a compreensão de seu sentido. Seguindo os princípios de coerência e coesão, é possível reordenar a fábula, de modo que ela recupere sua unidade. Considerando que os parágrafos foram numerados, indique a sequência numérica correspondente à ordem original do texto:

1) — Agora – cobrou a cegonha –, quero a recompensa que o senhor prometeu.

Mas o lobo... Ah!... o lobo então falou:

— A senhora ainda se atreve a me pedir pagamento? Não vê que já devia estar contente por ter tirado o seu pescoço são e salvo de dentro da minha boca?

2) Uma raposa vinha passando e parou para olhar. Porém olhou de longe querendo saber o que se passava. O lobo gemeu ainda mais alto [...]. Mas a raposa seguiu adiante.

3) Lá ficou o lobo engasgado, sentindo dores, sem saber o que fazer. Passava um, passava outro, olhava de longe e ia adiante. [...]

4) Numa tarde, quando o sol estava alto no céu, o lobo saiu para caçar. [...] Era tão guloso que pegou sua caça e a foi engolindo vorazmente. Tão rápido, tão rápido, que acabou engasgando com um osso. Ficou cheio de dores, com o osso atravessado na garganta. E gemia: Ai!... Ai!... Ai!...

5) Foi então que um veado veio chegando. Parou, olhando também de longe, tentando saber o que acontecia. Viu o lobo gemendo e gesticulando, querendo atrair sua atenção. Mas o veado também foi embora.

6) Certa de que seria muito bem recompensada, a cegonha não pensou duas vezes, enfiou o pescoço longo e fino pela boca do lobo adentro e retirou o osso.

— Ufa!... – fez o lobo aliviado.

7) Foi então que chegou a cegonha.

— Minha nossa! – disse ela – O que está acontecendo por aqui? Por que o lobo geme tanto?

O lobo, pensando que não podia deixar escapar esta oportunidade, falou com a cegonha, tratando-a por "amiga cegonha" e prometendo mundos e fundos.
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