Existem diversas linhas de pensamentos sobre os efeitos que esses investimentos podem causar. Uma delas é observar como esses investimentos afetaram outros países, como por exemplo, a China que, apesar de ser um regime comunista possui zonas econômicas especiais (ZEEs) que tornam a economia livre nesses locais, isso permite o desenvolvimento e avanço de novas tecnologias, qualificação e especialização da mão de obra, geração de empregos e maior competitividade de mercado. Vale ressaltar que por anos escutamos o estigma de que os trabalhadores chineses são semi escravos, pois bem, hoje em dia eles recebem em média mais que o trabalhador brasileiro.
Voltando ao continente africano, é um continente enorme e extremamente diverso, com países com diversos níveis econômico diferentes, problemas e culturas distintas, não é possível generalizar tanto, porém, pode-se dizer seguramente que os diversos países que compões o continente sofreu muito com o colonialismo europeu e posteriormente com intervenção dos EUA e URSS durante a guerra fria. Alguns desses países vêm se desenvolvendo economicamente nos últimos anos, como é o caso de Botswana, Ruanda e Ilhas Maurício que têm crescido muito nos últimos anos.
De forma geral os países mais pobres de África podem oferecer mão de obra barata, enquanto as empresas oferecem empregos, qualificação da mão de obra, industrialização do país e melhorias econômicas no geral.
Em resumo: O continente Africano sofreu muito com os períodos de colonialismo europeu e guerra fria, teve seu potencial desenvolvimento industrial atrasado e o investimento estrangeiro pode ser visto como uma forma de acelerar o processo de industrialização e desenvolvimento.
