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Sagot :
Resposta:
na era colônial as crianças filhas de escravizados não frequentavam a escola e não tinham direito plenos de nada.
Explicação:
Quando pequenas as crianças já deveriam estar cientes de quando crescerem iriam trabalhar como seus pais na escravidão.
por esta razão muitas mães escravas escondiam seus filhos para evitar de serem escravos, como os pais.
Para falarmos da vida das crianças filhos de pessoas escravizadas no Brasil é preciso compreender um pouco da sociedade do período colonial. A escravidão era uma prática comum que não foi iniciada no Brasil, nem mesmo pelos portugueses, mas alcançou patamares gigantescos durante a exploração do açúcar e do ouro no Brasil. A utilização da mão de obra escrava de forma legal ocorreu no período compreendido entre 1530 a 1888, que é o ano marco da abolição da escravidão no Brasil por meio da lei Áurea.
A criança não era vista como uma pessoa completa até meados de 1960. Era considera como um organismo incompleto, que evoluía em direções distintas, em resposta a estímulos diferenciados. O filho de escravos naquele período era nascido escravo. O conceito de infância que temos atualmente era muito distante do conceito existente naquele período. Crianças negras de 10 a 11 anos já eram transportadas como escravas da África para trabalharem nos engenhos e posteriormente nas minas de ouro. O valor da criança escrava muitas vezes era alto por causa da expectativa de vida maior e da possibilidade de entrar em pequenas fendas existentes nas minas para extração de ouro e pedras preciosas.
As crianças nascidas de escravo ou já vindas dos navios negreiros eram vistas como mercadoria, não havia direitos, nem possibilidades de estudar, brincar, eram literalmente crescidas e alimentadas para o trabalho.
Essas crianças nascidas de escravos, pela Constituição de 1824, eram consideradas libertas nascidas no Brasil, logo já seriam cidadãos brasileiros. Porém, os filhos de escravos passaram a ser livres apenas em 1871, com a lei conhecida como Lei do Ventre Livre.
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