Acordei cedo. Sem o que fazer naquela manhã, resolvi ir a praça da minha localidade. Antes, um
espape sem construção, cavalos amarrados nas estacas esperando seus donos que assistiam à missa
Hoje, observava o pouco movimento da comunidade, alguns poucos carros, motos e os passaros que
insistiam em alegrar aquela manhã nos pés de cajueiros
Com o vento lambendo meu rosto e um calor de mil graus em plena manhã, percebi um casal de
idosos que acabara de sentar naquele banco quase quebrado. Acho que esperavam algum transporte
para ir a cidade, já que precisamos nos deslocar do nosso pacato lugar para resolvermos nossos
problemas
Ele parecia meio que revoltado, algo o intrigava Aproximel-me sem despertar sua atenção, descobri
que falava de internet. Não era bem essa palavra que ele fazia uso, mas desvender que esse era o
assunto. Ele dizia para aquela senhora que ouvia suas inquietações:
- Esse povo de hoje so vive nesse tal de facebook.
-Verdade. A minha neta ganhou de presente um celular e agora não faz outra coisa, senão cutucar
aquele troço Não gosto disso! Falou aquela senhora
Entre tantas conversas naquele banco da praça, o senhor então resolveu amenizar o lom do
dialogo
-Me recordo da dona Toinha que comprou uma televisão e resolvi ir a sua casa para vê-la depois
de tantas conversas na vizinhança sobre a novidade. Sai correndo desesperado tropeçando os pés no
batente da porta da casa quando a vi funcionar
-E o onibus!
- Vamos então
- importante é valorizar e respeitar esta nova tecnologia, afinal, não podemos fazer nada para
dele-la, apesar dela tanto nos ajudar
-Cuidado com o batente não vá bater o pé de novo!
-Claro que não!
Aquela cena chamou minha alenção pois percebi como a tecnologia influencia diretamente na
vida das pessoas, jovens ou idosos E se você leitor gostou do meu texto e se interessou por ele, posso
te enviar pelo e-mail, afinal, hoje tudo depende apenas de um clique 1
3-Tipo de discurso (direto ou indireto);