O período regencial que compreende de 1831 a 1840, foi o período de maior instabilidade da história do Brasil devido a sua grande instabilidade política, revoltas nas províncias e pela falta de uma figura centralizadora e forte como líder.
Logo após o abandono de Dom Pedro I do Brasil, o mesmo deixa o trono para o seu filho, Dom Pedro II que tinha apenas 5 anos de idade, o impossibilitando de assumir o cargo de imperador. Com efeito assume a Regência onde comandaria o país até D. Pedro II chegar aos seus 18 anos onde poderia assumir o trono.
Com uma visão mais liberal, os regentes mudaram algumas formas de como as leis funcionavam no reino com o Ato Adicional em 1834 que dava mais força as juízes de paz, dava maior liberdade para as províncias tanto politicamente quanto comercialmente.
A população em várias províncias não viram essas medidas de forma a beneficiar a população. Acreditavam que a regência não possuíam legitimidade para governar o país, as medidas de maior liberdade para as províncias teve o efeito colateral de maiores disputas entre os políticas que queriam se tornar Presidentes das mesmas.
Tendo esse fato, ocorrem a partir do ano de 1834, vários movimentos contra a legitimidade daqueles que estavam no poder. No norte tivemos a Cabanagem e a Balaiada com ideias parecidas entres eles, no nordeste tivemos a Sabinada que também ia contra a legitimidade da regência e no sul a Farroupilha contra o governo geral com medidas contra o charco produzido no Brasil.
Com todas as revoltas acontecendo e sem uma forma de controle, em 1840 com a ajuda da classe política, foi aplicado o famoso Golpe da Maior Idade onde colocava D. Pedro II como imperador e assumindo trono fazendo com que as revoltas fossem acabando e trazendo estabilidade novamente para o país.
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