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Sagot :
Resposta:
As três principais críticas de Óscar Carmona à Primeira República foram a instabilidade política, a crise económica e social e a estagnação do desenvolvimento do país.
Explicação:
Em 1926, o sentimento de decadência do regime republicano grassava pelo país e a vontade de uma regeneração nacional era cada vez mais evidente. Um grupo de militares e de civis revoltosos, guiados por críticas ferozes aos republicanos, levou a cabo o Golpe de Estado de 28 de Maio de 1926, que pôs fim aos quase 16 anos de Primeira República em Portugal (1910-1926).
O general Óscar Carmona teve uma participação decisiva no Golpe e consubstanciava em si todas as ideias que levaram à ação revoltosa.
Entre as principais críticas à Primeira República feitas pelo general Carmona estava a instabilidade política permanente, como ilustravam os oito presidentes em menos de 16 anos, e alguns com mais do que um mandato, os inúmeros governos no mesmo período de tempo e as guerras intestinas violentas entre os diferentes partidos. O sistema político e partidário estava completa e irremediavelmente fraturado.
Também a crise económica e social foi uma das críticas que levou à ação dos revoltosos. A participação portuguesa na I Guerra Mundial e o contágio económico provocado pelo esforço de guerra de todas as potências europeias, personificado no aumento da inflação e na escassez de bens alimentares, como a Revolta da Batata ilustrou, bem como outros problemas sociais como o descontrolo da atividade anárquica e de sabotagem do regime ou ainda a Gripe Pneumónica foram as principais causas para a deterioração do país. O regime, perdido nas suas tricas políticas, não foi capaz de evitar, no virar da década de 20, o estado de sublevação iminente, que culminou no Golpe de 1926.
Uma terceira crítica, e decorrente das duas anteriores, foi a estagnação do desenvolvimento do país. Devido à instabilidade política, com uma constante rotatividade de governos e presidentes, e à pobreza e miséria que se consolidavam no país e o colocavam à beira da revolta, era impossível fazer reformas e por em prática uma regeneração nacional através de um plano de desenvolvimento moderno, de cariz industrial.
O general Carmona foi um dos críticos da I República e participou decisivamente no Golpe mas o seu protagonismo foi, sobretudo, ganho após 1926 quando introduz Salazar no Governo e quando é nomeado Presidente da República ainda em 1926 e eleito em 1928.
O resto é história…
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