Na década de 70. prognósticos sombrios alertavam para o risco de extinção dos povos indigenas no Brasil Após 30 anos, o censo de 2009 do IBGE afastou esse temor, ao constatar que em 1991 a 2000 a população indigena cresceu mais do que todos ou outros grupos étnicos. Eles eram 294 mil em 1991 e passaram a ser 734 mil em 2000. uma variação de 149,6% enquanto o restante da população cresceu 8.2%
Uma análise mais aparada nos dados mostra. no entanto, que não houve um "boom populacional causado por altissimas taxas de fecundidade ou migração de povos de paises vizinhos. O crescimento foi causado por gente que ja viva em áreas urbanas em 1991, mas que no censo daquele ano, não se declarou como indigena passando a fazer isso apenas nove anos mais tarde
Em 1991, dos 294 mil indios, 71 mil (24,1%) viviam na área urbana. Nove anos depois, esse contingente urbano deu um salto de 440% e passou a representar 52,2% do total ou 383 mil pessoas "Não se trata de aumento demográfico. O que sobressai na análise desse crescimento é o componente de autodeclaração", afirma Luiz Antônio Oliveira, coordenador de População e Indicadores Sociais do IBGE
O propósito principal do texto é noticiar o: 05 pt,
a) afastamento dos prognosticos sombrios da década de 70 sobre a extinção dos povos indigenas do Brasil a partir de dados do Censo 2000 do IBGE.
b) crescimento no número de indigenas como resultado do fato de esses povos torem decidido se declararem como indigenas no Censo 2000
c) aumento, entre 1991 e 2000, da população indigena brasileira de forma superior ao que ocorreu com os outros grupos étnicos.
d) "boom populacional" indigena causado por altissimas taxas de fecundidade ou pela migração de povos de paises vizinhos.