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Sagot :
O filme retrata a grave realidade obstétrica mundial e, sobretudo, brasileira, que se caracteriza por um número alarmante de cesarianas ou de partos com intervenções traumáticas e desnecessárias.
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Trata-se de uma análise reflexiva e interpretativa utilizando o documentário “O Renascimento do Parto”. Para tanto, apresentam-se dados da produção e construção dessa narrativa e analisa-se seu conteúdo por meio de duas categorias analíticas: Partejando a vida: da natureza à medicalização; Entre percepções e afetos: onde estão os hormônios do amor? Nas categorias foram utilizados trechos de entrevistas do documentário que subsidiam e ilustram suas ideias centrais.
Este estudo analisa práticas discursivas na constituição das identidades dos profissionais e das gestantes no que concerne ao cenário obstétrico atual. A melhor maneira para analisar um material audiovisual é escolher um referencial teórico e aplicá-lo ao objeto empírico. Logo, a análise foi baseada na Análise do Discurso Crítica (ADC). Os pressupostos teóricos e metodológicos da ADC, formulados e apresentados a partir do linguista britânico Norman Fairclough(6), serão úteis para tecer esse mosaico de depoimentos presentes no documentário.
O próximo passo foi selecionar um referencial de amostragem, que seria a medicalização do parto, e em seguida construir regras para a transcrição das informações visuais e verbais, selecionando citações ilustrativas que complementassem a análise visual.
Para tanto levaram-se em consideração três elementos essenciais na análise do discurso: a produção, no caso o documentário, destacando seus autores, produtores e demais contribuintes; o texto em si; e a recepção, no que diz respeito à interpretação por quem o assiste. Para uma produção fazer sentido não é necessário que esteja dentro do texto; pode ser o que “não foi dito”. Assim, é possível identificar seus pressupostos(7).
O documentário em estudo é produção brasileira que aborda, em forma de denúncia, o aumento de cesarianas no Brasil e defende a autonomia da mulher durante o parto. O filme tem duração de noventa minutos, direção de Eduardo Chauvet, roteiro de Érica de Paula, fotografia de Rafael Morbeck e trilha sonora de Charles Torres e Marcello Dalla. Estreou em agosto de 2013 no Brasil e apresenta depoimentos que variam desde experiências pessoais a resultados de pesquisas científicas.
Dentre as/os depoentes, destaca-se a participação de Michel Odent (médico obstetra francês, especialista em parto na água e símbolo do parto natural), Robbie Davis-Floyd (palestrante, antropóloga cultural, especialista em antropologia da reprodução), Daphne Rattner (médica epidemiologista, com doutorado pela Universidade da Carolina do Norte e docente da Universidade de Brasília, coordenadora executiva da Rede pela Humanização do Parto e Nascimento), Naoli Vinaver (doula mexicana) e o casal brasileiro Márcio Garcia (ator) e Andréa Santa Rosa (nutricionista).
Também participaram do documentário médicos/as obstetras brasileiros, pediatras, enfermeiras/os, doulas, parteiras e mulheres com experiências maternas positivas e negativas. Entre as falas, as/os participantes contribuíam positivamente relatando o processo histórico de transformação desse paradigma, quando a arte do nascimento por um longo período foi classificada como uma função exclusivamente feminina.
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