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Sagot :
Resposta:
Eles desenvolveram uma “religiosidade peculiar”, as irmandades. Um espaço que aceitava todos: homens, mulheres, negros e brancos.
A própria Coroa Portuguesa mostrou-se despreocupada com a religiosidade na região mineira, diferentemente de outras terras colonizadas.
Na capitania do ouro não se construíram mosteiros e conventos durante todo o século XVIII.
Em outras localidades, a Igreja Católica funcionava como uma referência, um guia a serviço de seus fiéis.
Por outro lado, em Minas Gerais não havia este vínculo entre a instituição e seus devotos. O papel de referência era desempenhado por diversos santos protetores, que eram escolhidos à vontade pelos irmãos. Desta forma, a carência religiosa e o relacionamento com o sobrenatural eram realizados por meio de diferentes oragos como: Rosário, Conceição, Carmo, Mercês, Francisco, Gonçalo, José, Benedito, etc.
As irmandades se forjaram em meio à insegurança e instabilidade contidas no cenário mineratório.
A sociabilidade se transformou em associações leigas que consagravam as imagens padroeiras.
Esse fenômeno revela uma fundamental presença social inserida nas práticas religiosas daquela região.
No comércio local, já havia tempo para se falar do divino, enquanto que em espaços dedicados a prática religiosa achava-se oportunidades para sociabilidade.
Em 1711, quando se desenvolveram as primeiras vilas mineiras, o número de agremiações já superava dez unidades.
As irmandades não encontraram barreiras por parte das autoridades e por esta razão, seguiram seu processo de expansão.
Ao final do período colonial do século XVIII o número de irmandades ultrapassava três dezenas.
Ao longo do século XVIII, a capitania de Minas assistiu a uma série de manifestações artísticas, tal como o barroco, através das quais sua população deixava transparecer sua religiosidade, seus costumes e seus valores,são o exemplo de como a religiosidade foi, nesse século, a propulsora do consumo de objetos visuais e consumo das imagens que se destaca paralelamente à arte produzida para os templos e igrejas barrocas. Ditada pelas necessidades de devoção
O Barroco preparou-lhe o suporte espiritual, imprimindo à vida da sociedade mineradora os seus padrões ético-religiosos e impondo às manifestações criativas os seus valores e gostos estéticos.
Durante o ano, os fiéis faziam peregrinações a essas capelas e levavam ofertas aos santos de sua devoção,enquanto para a Igreja a peregrinação tinha um significado espiritual, gesto de piedade, penitência e conversão da alma, para grande parte dos fiéis essas "viagens" eram atos que adquiriam significados concretos.
Embora no século XVIII igrejas de diversas vilas da Capitania de Minas tenham recebido oferendas votivas, um dos maiores centros de peregrinação era o Santuário do Nosso Senhor Bom Jesus do Matosinhos.
O surgimento desse santuário não resultou de iniciativa da Igreja. Sua construção está associada a uma cura miraculosa e a uma oferta votiva de Feliciano Mendes, um reinol que viera para as Minas à procura de ouro e se adoentou. Curado da doença, Feliciano Mendes prometeu construir um santuário em agradecimento à cura milagrosa, atribuída ao Senhor de Matosinhos.
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