Parte da sociedade civil brasileira, em especial os setores mais conservadores, planejaram a deposição de João Goulart primeiro pela limitação dos seus poderes políticos e, depois, pela associação de suas ideias ao "fantasma do comunismo".
A limitação dos seus poderes se deu pelo estabelecimento de um modelo parlamentarista, submetendo, na prática, o então presidente totalmente ao Congresso. Feito isto, João Goulart foi apresentado nos jornais de maior circulação como uma espécie de "agente comunista", que deveria ser combatido por apresentar um "risco" para o país.
