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Sagot :
A marchand e galerista Livia Doblas.
Dia 20 de novembro é o Dia da Consciênc
No Brasil, começou com Tarsila do Amaral, mas outros artistas brancos pelo mundo deram à cultura africana o devido valor e usaram sua arte para mostrar principalmente as belezas do povo negro. E a marchand e galerista Livia Doblas separou nomes consagrados como o do fotógrafo Pierre Verger, o do pintor Hector Carybé e alguns outros que mostram o cotidiano e o empoderamento da cultura negra.
"Até por volta de 1900 o negro praticamente não era retratado, era como se a cultura deles não existisse. E depois era retratado como um serviçal. Como personagem principal aqui no Brasil veio apenas no Modernismo, com o quadro A Negra (1923) de Tarsila do Amaral. Ao longo do tempo obras como O Lavrador de Café (1934) e Os Retirantes (1944) de Cândido Portinari foram aparecendo também. Apenas em 1960 alguns artistas internacionais, principalmente em fotografia, colocaram os negros como elitizados", comenta Livia Doblas.
Pierre Verger
O fotógrafo francês Pierre Verger (1902-1996) era de família rica e largou tudo para viajar o mundo, criando vínculo apenas na Bahia por conta de seu interesse pelo candomblé e outros rituais de origem africana. No Brasil, a proximidade com o escritor Jorge Amado, permitiu que conhecesse todas as mazelas, mas também as alegrias do povo baiano. Apaixonado pelos rituais, passava temporadas em aldeias na África para retratá-los. "O amor pela cultura baiana foi tão grande que saiu de Paris e morreu em Salvador", relembra a marchand e galerista.
Hector Carybé
O argentino Hector Carybé (1911-1997) foi um artista plástico que também fez da Bahia sua casa. Em conjunto com Pierre Verger, teve uma amizade em que o maior vínculo era o amor ao Brasil e mais especificamente a cultura afro-brasileira. "Encantou-se por todo o cotidiano nos mercados baianos, na pescaria e na cavalgada, que iriam caracterizar as pessoas sem rosto e corpos deslocados que pintava", diz Doblas.
Kerry James Marshall
Kerry James Marshall (1955-atualmente) é um artista americano e negro que retrata esta cultura e segundo a marchand Livia Doblas, está bem cotado no mercado mundial de arte, seja em coleções importantes, e até mesmo com exposições em museus renomados. Por meio de sua arte contemporânea, um dos recursos que utiliza para realizar discussões sociais é o uso de diversos tons de preto na construção das figuras, como uma cor predominante. Ele não realiza uma inclusão dos negros, mas sim coloca-os como personagens principais de seus trabalhos e no papel de refletir sobre essa inserção dentro da história da arte.
Malick Sidibé
O fotógrafo malinês Malick Sidbé (1936-2016) foi conhecido por seus trabalhos em preto e branco da cultura popular de Bamako, capital de Mali, localizado na África. Colocou nas suas fotografias, pela primeira vez, o negro como pessoa elegante. De acordo com Livia Doblas, ele cuidava da posição das mãos para passar esse tom elitizado, que até então só aparecia nas fotos com
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