Resposta:
Europa é uma referência nos marcos históricos, como palco de grandes províncias, foi de lá que saíram colonizadores, propostos a explorar povos, terras e mares, invadir, ocupar, saquear, estuprar, destruir culturas e expandir seus domínios, onde até hoje muitos países do continente africanos ainda se encontram na condição de colônia europeia.
Paris se tornou berço de muitas revoluções, sendo referência para o mundo todo, inclusive as cores da França está muito presente em países, estados, municípios e províncias com o ilusório significado de independência, "liberdade, igualdade e fraternidade". Entre as principais, a Revolução Francesa, também conhecida como revolução burguesa, marca a queda dos feudos e o avanço econômico da antiga burguesia inicialmente pobre formada por pequenos comerciantes e feirantes, hoje detentores de poder econômico, político e ideológico. Tem muito o que dizer sobre nossa sociedade ocidental.
A Europa também protagonizou a Revolução Inglesa, ou revolução industrial, grande cenário de contradições do avanço ferroviário e maquinário, ao mesmo tempo que crescia a exploração de trabalhadores industriais, sendo também motor para grandes revoltas sindicais, protestos e movimentos sociais.
As fortes tensões entre o avanço neoliberal ocidental para a implementação acelerada do capitalismo frente a ameaça comunista, que só existiu em teorias filosóficas, foi desculpa suficiente para os marcos militar e civis, para emergir o fascismo e nazismo na Europa tão bem expressos pelo Muro de Berlim.
Não esquecendo das guerras mundiais, que causou muita destruição por conflitos de poder político e só com seu fim, com a criação da Organização das Nações Unidas e a União Europeia, é que se vem pensado uma trégua de guerras e o trabalho internacional para o desenvolvimento de países, ao mesmo tempo que preserva a dominação de países ricos sobre os emergentes deixando latente quem continua como província e quem é colônia.
