você consegue imaginar que tipo de narrador está contando essa história? indique algumas possibilidades.
Diga que o Sol brilhava. Que os raios solares tornavam conta da floresta todas as manhãs. Que a beleza da Lua dava lugar à claridade e ao espanto. Que aos poucos os timidos ruidos da noite se perdiam entre os sons que surgiam de todo lado: sapos-boi, cigarras, abelhas, galinhas-do-mato, grilos, lobos guar...
Que havia esplendor e mistério e um eterno ciclo de nascimentos e mor tes. Que o trágico eo belo se misturavam. Que um louva-a-deus prateado podia devorar uma libélula azul. Que as águas da cachoeira explodiam sobre as pedras e em borbulhas renovavam o rio.
Diga que o verde da vegetação alternava tonalidades. Que havia plantas arbustos e árvores frondosas. Que o tapete do chão era forma do por folhas secas que caíam umas sobre as outras, escrevendo o livro de história da floresta e protegendo a vida que vinha de baixo, como as formigas, as minhocas e as traiçoeiras cobras.
Não se esqueça de falar da magia e do movimento por toda parte. Que tudo era motivo para admiração, porque tudo se modificava e buscava ser mais do que era. No céu, as aves; nos rios e mares, os peixes; na terra, os outros animais, tudo transbordava de existência. Tudo era força de vida. Força que se desdobrava em raios, trovões, tempestades e nas chuvas que saciavam a sede da terra. Força presente em cada esquina do destino, em cada dobra do tecido da natureza, em cada poeirinha
