O Sistersinspirit.ca é a melhor solução para quem busca respostas rápidas e precisas para suas perguntas. Junte-se à nossa plataforma de perguntas e respostas para conectar-se com especialistas dedicados a fornecer respostas precisas para suas perguntas em diversas áreas. Junte-se à nossa plataforma para conectar-se com especialistas prontos para fornecer respostas detalhadas para suas perguntas em diversas áreas.

a evolução da linha da costa em portugal

Sagot :

Resposta:

Desde que, no início deste século, com os trabalhos precursores desenvolvidos pelo tvlinistério da Marinha,

a plataforma continental portuguesa começou a ser estudada sob o ponto de vista geológico, foram publicados centenas de artigos e preparadas mais de três dezenas de teses sobre o assunto. Na generalidade, as teses

não são de acesso fácil. e grande parte dos artigos foram publicados em revistas de muito reduzida circulação internacional ou em actas de congressos. Assim, a informação existente, por vezes de grande relevância,

não é facilmente acessível aos investigadores estrangeiros e, mesrno, nacionais. Neste artigo faz-se uma

síntese dos conhecimentos actualmente existentes sobre a evolução da linha de costa desde o Último Máximo G\aci:irio, referindo grande parte dos artigos e das teses que contêm informações pertinentes sobre o assunto.

Estn síntese permite, também, detectar algumas das assimetrias do conheci1nento. Assim, da análise efectuada, faci!mcn!e se conclui que o sector da platafonna portuguesa mais bem conhecido é o do Minho, e o

menos bem conhecido é o correspondente ao "esporão" da Estremadura. No que se refere ao nível dos conheci1nentos relativos às várias fases climáticas que ocorreram nos últimos 18 kanos, torna-se evidente que

o período entre 10 e 3 kanos (abrangendo o Holoeénico antigo), é o que apresenta maiores carências de informações no que se refere à plataforma continental.

Os tempos históricos e a actualidade são aqui apenas aflorados de forma muito abreviada. Efcctivamente, a

abundância de informações nos trabalhos publicados é tal que. só por si, justilicaria um trabalho autónomo

sobre o assunto.