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Apresente as mudanças do sistema capitalista na atualidade mencionando a situação dos trabalhadores​

Sagot :

Resposta:

O capitalismo contemporâneo e as mudanças no mundo do consumo

O processo de globalização proporcionara mudanças no mundo do consumo mediante estratégias que reorganizam as formas de acesso a uma diversidade crescente de produtos através da extensão do crédito e da materialização de equipamentos urbanos articulados através de redes constituídas em torno de centros de interesse que unem forças específicas de mercado. Essas metamorfoses socioeconômicas e culturais que vão para além de sua aparência funcional e objetiva, contribuem para a identificação de um novo período que chamaremos de capitalismo contemporâneo. A consagração deste período será abordada a partir de um viés interpretativo que ressalta um aspecto que julgamos pertinente para a compreensão das mudanças nas relações de consumo: a apropriação e controle da subjetividade. Partimos da premissa de que a apropriação, controle e produção da subjetividade por parte das empresas do setor varejista, tornou-se um aspecto de extrema relevância para a definição de diretrizes e estratégias de ampliação do consumo banal, bem como da capacidade competitiva em um mercado cada vez mais segmentado e controlado por corporações globais.

O atual estágio do capitalismo, que a partir da década de 60, adquiriu uma forma globalizada e se serviu da evolução das novas tecnologias da informação e da comunicação (microeletrônica, computação, telecomunicações, óptica eletrônica, radiodifusão, engenharia genética, entre outras; que vieram operacionalizar a atividade humana e o comportamento social) tanto nos processos produtivos quanto nas relações sociais, apontam para o que, de uma maneira geral, chamamos de capitalismo contemporâneo.

Este se consagra por uma nova economia política que substitui, em parte, o modelo de produção e consumo em massa que vigorou durante as décadas de 1930 a 1970, por um novo modelo de reprodução do mundo que valoriza sobremaneira o indivíduo (self) e os segmentos de consumo especializados do mercado.

As potências industriais e financeiras produzem, desse modo, não apenas mercadorias, mas também subjetividades. A produção de subjetividades, de necessidades, de corpos e mentes, consiste na criação não só de um modelo de consumo, mas principalmente na produção do mundo do consumidor. Segundo Moles (1975, p. 12, grifo do autor).

Assim, o período imediato pós-guerra é considerado como período de gestação do capitalismo contemporâneo, onde se inicia a arquitetura de uma economia globalizada com características distintas daquele que o precedeu. Esta fase utilizou-se dos efeitos resultantes do colapso do regime de acumulação fordista para projetar, segundo as especificidades sócio-espaciais do conjunto das economias capitalistas, as estratégias políticas de um modelo “híbrido” de acumulação que almeja harmonizar sob a égide do capital, as esferas da cultura e do consumo.

O taylorismo e o fordismo que o segue - introduzindo as correias transportadoras, que determinam o ritmo do trabalho, e o salário diário, que aumenta o controle sobre a força de trabalho, pois possibilita recrutar e dispensar facilmente a mão-de-obra, na medida em que isto se fizer necessário ao capital - sofreram modificações ao longo deste século. E a polêmica colocada atualmente refere-se ao significado das novas formas de organização do trabalho, propostas nas últimas décadas: antitaylorismo ou neotaylorismo?

Examinando-se essas novas formas de organização do trabalho, desde a Escola de Relações Humanas - surgida nas primeiras décadas deste século, logo após o taylorismo - com suas propostas de humanização do trabalho (motivação do trabalhador com símbolos psicossociais visando a sua melhor integração ou adaptação ao processo de trabalho), até as mais recentes formas de reagrupamento das etapas do processo de trabalho (Job-enrichment ou job-enlargement, grupos semi-autônomos, etc.)16 e de incentivo ao aumento da participação de trabalhadores nas decisões empresariais (comissões de fábrica, delegados sindicais, círculos de controle de qualidade etc), pode-se perceber a ausência de questionamentos ao aspecto fundamental da natureza das relações de trabalho.

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