A Patrística, que teve como principal expoente o filósofo, teólogo e santo Agostinho de Hipona, foi a primeira tentativa, durante a Idade Média, de formular as bases do Cristianismo.
Também conhecida como "Filosofia dos Padres" - ou dos "Primeiros Pais" -, a Patrística buscava combater as "heresias" dos gregos sob as luzes da Bíblia. Considerava que as verdades da Fé eram auto-evidentes e que a Razão, por sua condição necessariamente humana, era falha, sendo os seus "defeitos" corrigidos pela Fé. Foi baseada em uma interpretação cristianizada de Platão e associava com o corpo todos os erros, males e vícios.
Já a Escolástica, que teve como principal expoente outro filósofo, teólogo e santo, Tomás de Aquino, foi a sistematização do modelo cristão de conceber a realidade durante a segunda parte da Idade Média.
Uma forma sistemática de conceber a realidade, os escolásticos dividiram os conhecimentos humanos - assim como fazia Aristóteles - em diversos tipos distintos, tendo servido de base para o estabelecimento das primeiras universidades europeias.
Tinha por base a filosofia de Aristóteles e, assim como a Patrística, considerava que a Fé era naturalmente superior à Razão e que as verdades da religião eram inquestionáveis.
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