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Sagot :
Ha muito tempo atrás havia uma tribo indígena que vivia no coração da amazônia. Tinha um casal jovem na tribo que teve uma linda filha, chamada Inaraê. Passo mais de um ano e a pequena ainda não consegui dar seus primeiros passos. Os pais a levaram ao pajém fizeram de tudo, mas a pequena não conseguia se manter em pé.
Inaraê cresceu, sem conseguir andar, porém não havia nada que a deixasse triste, chamando à atenção por sua formosura. Um dia conheceu um jovem, Abaé, pelo qual apaixonou perdidamente. O sentimento era recíproco, porém Abaé era de outra tribo, e os pais não permitiram o casamento.
Inaraê e Abaé ficaram muito tristes e decidiram fugir. Porém quando os pais de Inaraê descobriram o plano resolveram prendêla em uma oca, colocando índios na porta para vigiá-la.
Inaraê chorava inconsolável. Ao amanhecer o dia a mãe de índia foi procurá-la, arrependida, e querendo consolar a filha. No entanto ao chegar ao local Inaraê estava morta, e rodeada por algo nunca visto. Suas asas eram finas como as pélatas de uma rosa. Voavam sobre Inaraê graciosamente. Eram de todas as cores possíveis. Eram delicadas, eram livres, eram as borboletas.
Acredita-se que a alma da jovem índia, que almejava a liverdade, transformou-se naquele lindo revoo de borboletas, azuis, brancas, amarelas, e de todas as cores.
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