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Sagot :
Cara Ana,
A independência do Brasil foi um processo complicado que envolveu um fato único na história, marcado pela transferência da corte e da família real ao Brasil.
Embora ocasionalmente filósofos e poetas falassem sobre a independência antes disso, dificilmente teria sido possível sem as mudanças trazidas pelo vinda da corte e da família real ao Brasil.
Nesse sentido, o processo de independência política do Brasil ocorreu após as imensas mudanças trazidas com a mudança da família real e dos milhares de funcionários, nobres, e outros que vieram fugindo da ameaça representada por Napoleão Bonaparte.
Com a chegada deles ao nosso país, houve a abertura dos portos, fundação do Jardim Botânico, aumento da impressa e da educação, bem como a formação e fortalecimento de uma elite que estava, fortemente, baseada na produção com base na utilização de escravos. Inclusive, a atividade econômica mais fortalecida com essa mudança foi a dos traficantes de africanos. O rei realizou, ainda, as seguintes mudanças:
a) Permitiu-se a circulação de publicações e jornais no Brasil (era proibido antes);
b) O rei, após receber terras e fazendas de um traficante de escravos, respaldou e ampliou gigantescamente o tráfico negreiro no Brasil;
c) A Biblioteca real, uma das maiores do mundo na época, foi transferida ao Brasil, compondo a atual Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro;
d) Permitiu a instalação de fábricas, com a de pólvora, no Brasil;
e) Criação da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, bem como Academia de Belas Artes.
Vale ressaltar que, nesse período, o Brasil deixa de ser colônia e é elevado à categoria de reino, de modo que, com o retorno do Dom João VI a Portugal, havia o temor que o país voltasse a ser colônia, bem como o receio de que a família real perdesse o nosso país, bem como a elite ficasse sem seus privilégios, caso houvesse uma revolução semelhante à ocorrida no Haiti.
Desse modo, a independência do Brasil passou a ser uma estratégia para a manutenção do poder e das vantagens do grupo dominante que permitiam que as riquezas permanecessem nas mãos de poucos, bem como seguisse com a concentração de poder e desenvolvimento em São Paulo e Rio de Janeiro, contribuindo para os problemas econômicos e desigualdades regionais, como a pobreza que assola até hoje a região norte e nordeste.
Ao invés de romper, a independência fortaleceu as estruturas econômicas e sociais que havia antes, permitindo um continuísmo e aumento da concentração do poder e de riqueza em um pequeno grupo de privilegiados.
Essa foi a razão pela qual Dom Pedro primeiro declarou a independência: as assembleias populares em Portugal estavam criando um sistema mais democrático e menos absolutistas, requerendo a presença do príncipe para garantir a obediência às normas por eles estabelecidas. Havia, ainda, o risco de tornar a converter o Brasil em uma colônia, de modo que a independência do Brasil começou quando a família real alçou o Brasil de colônia a reino, de modo que aqui passou a ser a sede do império português.
A independência do Brasil foi um processo complicado que envolveu um fato único na história, marcado pela transferência da corte e da família real ao Brasil.
Embora ocasionalmente filósofos e poetas falassem sobre a independência antes disso, dificilmente teria sido possível sem as mudanças trazidas pelo vinda da corte e da família real ao Brasil.
Nesse sentido, o processo de independência política do Brasil ocorreu após as imensas mudanças trazidas com a mudança da família real e dos milhares de funcionários, nobres, e outros que vieram fugindo da ameaça representada por Napoleão Bonaparte.
Com a chegada deles ao nosso país, houve a abertura dos portos, fundação do Jardim Botânico, aumento da impressa e da educação, bem como a formação e fortalecimento de uma elite que estava, fortemente, baseada na produção com base na utilização de escravos. Inclusive, a atividade econômica mais fortalecida com essa mudança foi a dos traficantes de africanos. O rei realizou, ainda, as seguintes mudanças:
a) Permitiu-se a circulação de publicações e jornais no Brasil (era proibido antes);
b) O rei, após receber terras e fazendas de um traficante de escravos, respaldou e ampliou gigantescamente o tráfico negreiro no Brasil;
c) A Biblioteca real, uma das maiores do mundo na época, foi transferida ao Brasil, compondo a atual Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro;
d) Permitiu a instalação de fábricas, com a de pólvora, no Brasil;
e) Criação da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, bem como Academia de Belas Artes.
Vale ressaltar que, nesse período, o Brasil deixa de ser colônia e é elevado à categoria de reino, de modo que, com o retorno do Dom João VI a Portugal, havia o temor que o país voltasse a ser colônia, bem como o receio de que a família real perdesse o nosso país, bem como a elite ficasse sem seus privilégios, caso houvesse uma revolução semelhante à ocorrida no Haiti.
Desse modo, a independência do Brasil passou a ser uma estratégia para a manutenção do poder e das vantagens do grupo dominante que permitiam que as riquezas permanecessem nas mãos de poucos, bem como seguisse com a concentração de poder e desenvolvimento em São Paulo e Rio de Janeiro, contribuindo para os problemas econômicos e desigualdades regionais, como a pobreza que assola até hoje a região norte e nordeste.
Ao invés de romper, a independência fortaleceu as estruturas econômicas e sociais que havia antes, permitindo um continuísmo e aumento da concentração do poder e de riqueza em um pequeno grupo de privilegiados.
Essa foi a razão pela qual Dom Pedro primeiro declarou a independência: as assembleias populares em Portugal estavam criando um sistema mais democrático e menos absolutistas, requerendo a presença do príncipe para garantir a obediência às normas por eles estabelecidas. Havia, ainda, o risco de tornar a converter o Brasil em uma colônia, de modo que a independência do Brasil começou quando a família real alçou o Brasil de colônia a reino, de modo que aqui passou a ser a sede do império português.
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