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Sagot :
Cara Ana,
O fim dos laços coloniais foi marcado pela reestrututração do país, que deixou de ser apenas "um local para se fazer dinheiro" para se tornar uma nação de fato. Nesse sentido, a independência do Brasil começou, de certa maneira, com as mudanças trazidas pela chegada da família real. Nesse sentido, a família real chegou com milhares de funcionários, nobres, e outros que vieram fugindo da ameaça representada por Napoleão Bonaparte.
Com a chegada deles ao nosso país, houve a abertura dos portos, fundação do Jardim Botânico, a fundação de uma fábrica de pólvora, a circulação de publicações, aumento da impressa e da educação, bem como a formação e fortalecimento de uma elite que estava, fortemente, baseada na produção com base na utilização de escravos. Inclusive, a atividade econômica mais fortalecida com essa mudança foi a dos traficantes de africanos.
Vale ressaltar que, nesse período, o Brasil deixa de ser colônia e é elevado à categoria de reino, de modo que, com o retorno do Dom João VI a Portugal, havia o temor que o país voltasse a ser colônia, bem como o receio de que a família real perdesse o nosso país, bem como a elite ficasse sem seus privilégios, caso houvesse uma revolução semelhante à ocorrida no Haiti.
Desse modo, a independência do Brasil passou a ser uma estratégia para a manutenção do poder e das vantagens do grupo dominante que permitiam que as riquezas permanecessem nas mãos de poucos, bem como seguisse com a concentração de poder e desenvolvimento em São Paulo e Rio de Janeiro, contribuindo para os problemas econômicos e desigualdades regionais, como a pobreza que assola até hoje a região norte e nordeste.
Ao invés de romper, a independência fortaleceu as estruturas econômicas e sociais que havia antes, permitindo um continuísmo e aumento da concentração do poder e de riqueza em um pequeno grupo de privilegiados.
Essa foi a razão pela qual Dom Pedro primeiro declarou a independência: as assembleias populares em Portugal estavam criando um sistema mais democrático e menos absolutistas, requerendo a presença do príncipe para garantir a obediência às normas por eles estabelecidas. Havia, ainda, o risco de tornar a converter o Brasil em uma colônia, de modo que a independência do Brasil começou quando a família real alçou o Brasil de colônia a reino, de modo que aqui passou a ser a sede do império português.
Além disso, com a independência cresceu o tráfico de escravos, de modo que nem o país nem o povo (haja vista que a maioria eram escravos) eram livres. Havia uma forte dependência econômica da Inglaterra, que vendia produtos industrializados, tais como tecidos, enquanto a venda de matérias-primas não eram tão rentáveis para os brasileiros. Quando à Portugal, de fato, significou nossa independência, haja vista que as relações com a nossa antiga metrópole diminuíram e não estava mais baseada na subordinação.
O fim dos laços coloniais foi marcado pela reestrututração do país, que deixou de ser apenas "um local para se fazer dinheiro" para se tornar uma nação de fato. Nesse sentido, a independência do Brasil começou, de certa maneira, com as mudanças trazidas pela chegada da família real. Nesse sentido, a família real chegou com milhares de funcionários, nobres, e outros que vieram fugindo da ameaça representada por Napoleão Bonaparte.
Com a chegada deles ao nosso país, houve a abertura dos portos, fundação do Jardim Botânico, a fundação de uma fábrica de pólvora, a circulação de publicações, aumento da impressa e da educação, bem como a formação e fortalecimento de uma elite que estava, fortemente, baseada na produção com base na utilização de escravos. Inclusive, a atividade econômica mais fortalecida com essa mudança foi a dos traficantes de africanos.
Vale ressaltar que, nesse período, o Brasil deixa de ser colônia e é elevado à categoria de reino, de modo que, com o retorno do Dom João VI a Portugal, havia o temor que o país voltasse a ser colônia, bem como o receio de que a família real perdesse o nosso país, bem como a elite ficasse sem seus privilégios, caso houvesse uma revolução semelhante à ocorrida no Haiti.
Desse modo, a independência do Brasil passou a ser uma estratégia para a manutenção do poder e das vantagens do grupo dominante que permitiam que as riquezas permanecessem nas mãos de poucos, bem como seguisse com a concentração de poder e desenvolvimento em São Paulo e Rio de Janeiro, contribuindo para os problemas econômicos e desigualdades regionais, como a pobreza que assola até hoje a região norte e nordeste.
Ao invés de romper, a independência fortaleceu as estruturas econômicas e sociais que havia antes, permitindo um continuísmo e aumento da concentração do poder e de riqueza em um pequeno grupo de privilegiados.
Essa foi a razão pela qual Dom Pedro primeiro declarou a independência: as assembleias populares em Portugal estavam criando um sistema mais democrático e menos absolutistas, requerendo a presença do príncipe para garantir a obediência às normas por eles estabelecidas. Havia, ainda, o risco de tornar a converter o Brasil em uma colônia, de modo que a independência do Brasil começou quando a família real alçou o Brasil de colônia a reino, de modo que aqui passou a ser a sede do império português.
Além disso, com a independência cresceu o tráfico de escravos, de modo que nem o país nem o povo (haja vista que a maioria eram escravos) eram livres. Havia uma forte dependência econômica da Inglaterra, que vendia produtos industrializados, tais como tecidos, enquanto a venda de matérias-primas não eram tão rentáveis para os brasileiros. Quando à Portugal, de fato, significou nossa independência, haja vista que as relações com a nossa antiga metrópole diminuíram e não estava mais baseada na subordinação.
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