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Sagot :
Cara Adenildes,
Após a "descoberta" do território que hoje é o Brasil pelos portugueses, essas terras estiveram sobre relativo abandono por várias décadas. Essa falta de interesse de Portugal pelas terras que hoje são o Brasil decorre da ausência de civilizações, com cidades e, mais importante, com concentrações de ouro, prata, e pedras preciosas, tal como a Espanha teve a sorte de encontrar no território que invadiu, ao vencer os incas e astecas.
Os poucos produtos comerciais interessantes não requeriam a presença continuada no território, haja vista que sua obtenção era mais fácil através do escambo (troca de bugigangas com os índios). A situação só mudou depois de quase 50 anos da descoberta, quando franceses e outros povos ameaçavam o domínio do território por Portugal em razão de acordos com os índios de modo a obter o pau-brasil e outros recursos importantes, como a pimenta.
Além disso, não havia uma população tão grande em Portugal como a que existia na Espanha, de modo que era mais interessante, do ponto de vista do lucro financeiro, investir em navios para ir às Índias, ou cultivar a cana-de-açúcar nas ilhas de Madeira, haja vista estarem mais próximas do continente europeu.
Desse modo, apenas quando o comércio com as Índias e outros países orientais deixou de ser tão rentável e Portugal já havia desenvolvido a tecnologia para o cultivo da cana-de-açúcar nas ilhas de Madeira e Açores, bem como outras nações europeias (especialmente a França) ameaçavam tomar o território que hoje seria o Brasil, Portugal desenvolveu o sistema de capitanias hereditárias como uma tentativa de colonizar o gigantesco território que possuía.
Nesse sentido, a produção de açúcar representou um motivo econômico forte para os caros investimentos na colonização das terra brasileiras, haja vista as possibilidades de lucro. Assim, era necessário comprar mão-de-obra escrava para a realização da produção de açúcar. O valor do produto (o açúcar mascavo) compensava o investimento, haja vista que o açúcar era vendido como um produto "medicinal", bem como servia para disfarçar o sabor "estragado" dos alimentos devido às más condições de conservação das matérias-primas e da comida em geral.
Vê-se, assim, que a produção de açúcar foi essencial para a colonização brasileira, sendo uma das razões de que a primeira capital do Brasil ter sido Salvador, pois o Nordeste era a principal região produtora. Apenas com a concorrência com o açúcar branco, produzido pelos holandeses nas Antilhas, é que os preços internacionais baixaram e o negócio não era mais tão rentável.
Após a "descoberta" do território que hoje é o Brasil pelos portugueses, essas terras estiveram sobre relativo abandono por várias décadas. Essa falta de interesse de Portugal pelas terras que hoje são o Brasil decorre da ausência de civilizações, com cidades e, mais importante, com concentrações de ouro, prata, e pedras preciosas, tal como a Espanha teve a sorte de encontrar no território que invadiu, ao vencer os incas e astecas.
Os poucos produtos comerciais interessantes não requeriam a presença continuada no território, haja vista que sua obtenção era mais fácil através do escambo (troca de bugigangas com os índios). A situação só mudou depois de quase 50 anos da descoberta, quando franceses e outros povos ameaçavam o domínio do território por Portugal em razão de acordos com os índios de modo a obter o pau-brasil e outros recursos importantes, como a pimenta.
Além disso, não havia uma população tão grande em Portugal como a que existia na Espanha, de modo que era mais interessante, do ponto de vista do lucro financeiro, investir em navios para ir às Índias, ou cultivar a cana-de-açúcar nas ilhas de Madeira, haja vista estarem mais próximas do continente europeu.
Desse modo, apenas quando o comércio com as Índias e outros países orientais deixou de ser tão rentável e Portugal já havia desenvolvido a tecnologia para o cultivo da cana-de-açúcar nas ilhas de Madeira e Açores, bem como outras nações europeias (especialmente a França) ameaçavam tomar o território que hoje seria o Brasil, Portugal desenvolveu o sistema de capitanias hereditárias como uma tentativa de colonizar o gigantesco território que possuía.
Nesse sentido, a produção de açúcar representou um motivo econômico forte para os caros investimentos na colonização das terra brasileiras, haja vista as possibilidades de lucro. Assim, era necessário comprar mão-de-obra escrava para a realização da produção de açúcar. O valor do produto (o açúcar mascavo) compensava o investimento, haja vista que o açúcar era vendido como um produto "medicinal", bem como servia para disfarçar o sabor "estragado" dos alimentos devido às más condições de conservação das matérias-primas e da comida em geral.
Vê-se, assim, que a produção de açúcar foi essencial para a colonização brasileira, sendo uma das razões de que a primeira capital do Brasil ter sido Salvador, pois o Nordeste era a principal região produtora. Apenas com a concorrência com o açúcar branco, produzido pelos holandeses nas Antilhas, é que os preços internacionais baixaram e o negócio não era mais tão rentável.
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