Em razão de que as crianças são mais despreparadas para lidar com ameaçar e maus-tratos, sendo mais facilmente enganadas quanto aos direitos que deveriam ser respeitados.
Isso ocorreu durante a revolução industrial na Europa e segue até hoje. No Brasil, uma das formas de exploração do trabalho infantil, além dos sinais de trânsito (malabarismo, venda de doces, dentre outros) está o trabalho infantil doméstico, no qual crianças são recebidas por certas famílias para, em tese, ajudá-las a estudar e ter acesso a alguns benefícios.
Na prática, infelizmente, o que acontece é que as crianças passam a ser exploradas como "empregadas domésticas", embora as famílias que as "adotam" digam que as tratam como "filhas". Apesar do discurso, essas crianças são obrigadas a realizarem trabalhos domésticos pesados por horas a fio, sem direito a brincar, estudar, ou ter o devido descanso, sem direitos trabalhistas, previdenciários. Tudo isso fica escondido e é de difícil descoberta, haja vista a dificuldade das autoridades em conseguir obter essas informações, devido, inclusive, à aceitação popular dessa prática.
