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Analise o texto a seguir:   Entre
os dias 6 e 20 de junho, multidões de jovens invadem as ruas das
maiores cidades brasileiras em protesto. Inicialmente convocados
ciberneticamente pela ONG “Movimento Passe Livre” (MPL), em protesto
contra o aumento das passagens do transporte coletivo, as manifestações,
fortemente reprimidas pelas polícias militares estaduais, rapidamente
incorporaram bandeiras políticas diversificadas, exprimindo diferentes
insatisfações populares. 
Praticamente
ignoradas pela imprensa tradicional brasileira, que centrava os seus
destaques noticiosos nos episódios do Oriente Médio, muitas
manifestações de protesto vinham sendo organizadas pelo país desde 2011,
com a força comunicativa concentrada nas Redes Sociais da Internet. No
início de 2013 os atos ganham maior fôlego, atingindo o ápice nas
manifestações de junho, logrando, consequentemente, uma maior
visibilidade mediática. Uma certa tensão competitiva se instala entre os
tradicionais jornais, TVs rádios e revistas e os atores cibernéticos:
blogueiros, coletivos de criação digital e de difusão internética, sites
de agitação cultural e política de diferentes matizes ideológicos. De
um lado, as manifestações ganhavam cada vez mais visibilidade pública,
adesões, simpatias e isto se dava através do que era veiculado nos meios
tradicionais, muito embora a cobertura da imprensa tivesse mantido uma
postura de opinião bastante dúbia e crítica aos protestos. De outro
lado, organizações com reivindicações específicas ampliavam as bases dos
protestos, convocando os manifestantes às ruas, através das redes
sociais, principalmente o Facebook e o YouTube. É interessante notar que
esta mobilização cibernética se deu, e se dá, em duas frentes: pelo
compartilhamento de informações contidas em outros sites, notadamente as
versões eletrônicas da imprensa tradicional e pela produção de material
informativo próprio, postado em sites da internet. Os vídeos produzidos
pelos próprios manifestantes, com ampla utilização das câmeras de
telefones celulares, postados quase em tempo real, foram vitais para a
abrangência da mobilização assistida nas manifestações. 
Disponível em: < http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed769_mediae_as_manifestacoes_de_junho__controle_e_d...>
Acesso em: 20/10/2013 (adaptado). 
Com base na leitura do texto acima, é correto afirmar que:




Verifica-se a existência de duas frentes ideológicas em relação
aos protestos: a das redes sociais que apoia completamente e a da mídia
tradicional que apenas condena.
 
Após a explosão de notícias sobre as manifestações nas redes
sociais, a cobertura da imprensa adotou uma postura de total apoio e
irrestrita colaboração com a cobertura dos protestos.
 
A difusão internética das manifestações se restringiu ao site do
YouTube onde se concentraram as postagens de flagrantes de violência
policial.
 
A interatividade estabelecida pelos usuários das redes sociais
postando informações sobre os protestos foi decisiva para a
potencialização e fortalecimento dos referidos protestos. 










Fica comprovado que sem o auxílio das redes sociais não
ocorreria mais que um protesto no Brasil, visto que a imprensa
tradicional brasileira ignorou completamente esses acontecimentos.




Sagot :

 Resposta Correta: A interatividade estabelecida pelos usuários das redes sociais postando informações sobre os protestos foi decisiva para a potencialização e fortalecimento dos referidos protestos.