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Sagot :
É o protozoário flagelado causador da giardíase. Essa doença possui distribuição mundial, porém é mais comum em climas temperados e em crianças nos primeiros anos de vida. Biologia do parasito
A Giardia é um parasito que se apresenta em duas formas: cisto e trofozoíto. Ambas formas podem ser eliminadas nas fezes, sendo que nas fezes diarréicas são encontrados trofozoítos, e nas formadas são encontrados cistos. O cisto constitui a forma infectante. Os cistos ou trofozoítos são ingeridos pelo homem através da água ou de alimentos contaminados, e a ação das enzimas digestivas provoca o desencistamento, dando origem aos trofozoítos, que podem ficar livres na luz intestinal ou se fixarem na parede duodenal pelo disco suctorial. Se o protozoário aderir à mucosa intestinal, a absorção de nutrientes fica comprometida, principalmente de gorduras e de vitaminas lipossolúveis. O parasito se multiplica por divisão binária no intestino delgado, sendo que a gravidade da doença é proporcional ao número de parasitos. Os trofozoítos vivem no duodeno e nas primeiras porções do jejuno, e a atividade dos flagelos lhes confere rápido e irregular deslocamento. Quando vai ocorrer o encistamento, o trofozoíto reduz o seu metabolismo e o seu tamanho, fica globoso, perde o disco suctorial e os flagelos e secreta uma parede cística ao seu redor. Dentro do cisto o núcleo se duplica, por isso quando o homem ingere um cisto, infecta-se com dois trofozoítos. Patogenia e prevenção O intervalo entre a infecção e o aparecimento dos sintomas de giardíase costuma ser de duas semanas, mas pode durar vários meses. As manifestações clínicas variam, mas aqueles que são observados mais freqüentemente são: evacuações líquidas ou pastosas, número aumentado de evacuações, mal estar, cólicas abdominais e perda de peso. Além das formas agudas, a giardíase pode evoluir para formas subagudas ou crônicas. O diagnóstico é feito por visualização de cistos ou trofozoítos nas fezes, sendo que para a detecção da parasitíase devem ser feitas três coletas de fezes com intervalo de dois a três dias, pois na fase aguda a eliminação de cistos é menor e o resultado pode ser falso negativo.
A prevenção se faz pela higiene pessoal e dos alimentos, pelo saneamento básico e pela fervura ou filtração da água, pois ela é o principal veículo da Giardia (sua cloração não inativa os cistos).
A Giardia é um parasito que se apresenta em duas formas: cisto e trofozoíto. Ambas formas podem ser eliminadas nas fezes, sendo que nas fezes diarréicas são encontrados trofozoítos, e nas formadas são encontrados cistos. O cisto constitui a forma infectante. Os cistos ou trofozoítos são ingeridos pelo homem através da água ou de alimentos contaminados, e a ação das enzimas digestivas provoca o desencistamento, dando origem aos trofozoítos, que podem ficar livres na luz intestinal ou se fixarem na parede duodenal pelo disco suctorial. Se o protozoário aderir à mucosa intestinal, a absorção de nutrientes fica comprometida, principalmente de gorduras e de vitaminas lipossolúveis. O parasito se multiplica por divisão binária no intestino delgado, sendo que a gravidade da doença é proporcional ao número de parasitos. Os trofozoítos vivem no duodeno e nas primeiras porções do jejuno, e a atividade dos flagelos lhes confere rápido e irregular deslocamento. Quando vai ocorrer o encistamento, o trofozoíto reduz o seu metabolismo e o seu tamanho, fica globoso, perde o disco suctorial e os flagelos e secreta uma parede cística ao seu redor. Dentro do cisto o núcleo se duplica, por isso quando o homem ingere um cisto, infecta-se com dois trofozoítos. Patogenia e prevenção O intervalo entre a infecção e o aparecimento dos sintomas de giardíase costuma ser de duas semanas, mas pode durar vários meses. As manifestações clínicas variam, mas aqueles que são observados mais freqüentemente são: evacuações líquidas ou pastosas, número aumentado de evacuações, mal estar, cólicas abdominais e perda de peso. Além das formas agudas, a giardíase pode evoluir para formas subagudas ou crônicas. O diagnóstico é feito por visualização de cistos ou trofozoítos nas fezes, sendo que para a detecção da parasitíase devem ser feitas três coletas de fezes com intervalo de dois a três dias, pois na fase aguda a eliminação de cistos é menor e o resultado pode ser falso negativo.
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