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Sagot :
O presente trabalho pretende analisar, em textos orais, as projeções de pessoa,
de espaço e de tempo em discursos reportados de alunos adultos em fase de
alfabetização em língua portuguesa, em contraposição ao uso desses mesmos
mecanismos, também na fala, por falantes adultos, com nível superior, que conhecem,
portanto, a escrita e a norma culta da língua portuguesa.
Assim sendo, o foco da pesquisa concentra-se em analisar as instâncias
enunciativas de dois diferentes sujeitos: um que ainda não teve um contato maior com a
língua escrita, e o outro que a domina perfeitamente. São, assim, sujeitos que
pertencem a classes sociais e econômicas distintas, com históricos de vida escolar e
conhecimento enciclopédico diferenciados.
Analisaremos suas estratégias discursivas verificando os efeitos de sentidos de
seus enunciados, por meio, na maioria das vezes, da citação de discursos de outrem, ou
seja, de terceiros, ou ainda, quando esse “outro” é o próprio falante. Assim,
examinaremos elementos e mecanismos usados por esses sujeitos com o objetivo de
estabelecer relações de semelhanças e diferenças na maneira como esses dois sujeitos
citam o outro em seus textos orais. Esse uso é uma estratégia de construção de efeitos
de sentido de realidade, de verdade de objetividade e de subjetividade, levando-se em
conta o que se deseja transmitir e do que se deseja convencer o enunciatário.
É no e pelo discurso que um sujeito se projeta para o outro, cria uma narrativa
que imita o real para explicitar ou exemplificar uma situação, um feito, um
acontecimento, entre outros. Cada discurso que pertence a um sujeito tem uma função
dentro da sociedade, pois é nas relações estabelecidas pelos sujeitos que estão
estruturadas as funções sociais que cada um representa.
O discurso reportado aparece quando um sujeito usa elementos da fala de outro
falante, ou seja, quando um enunciador recorre total ou parcialmente a enunciados
produzidos por outra enunciação. Um enunciador pode reportar de um enunciado
somente aquilo que lhe for necessário ou reproduzir e marcar exatamente o que foi
dito.
A semiótica tem por objeto de estudo o texto e tudo que ele implica, pois
“descreve o texto e procura explicar o que o texto diz e como ele faz para dizer o que
diz” (BARROS, Teoria Semiótica do Texto, 2002, p. 17).
de espaço e de tempo em discursos reportados de alunos adultos em fase de
alfabetização em língua portuguesa, em contraposição ao uso desses mesmos
mecanismos, também na fala, por falantes adultos, com nível superior, que conhecem,
portanto, a escrita e a norma culta da língua portuguesa.
Assim sendo, o foco da pesquisa concentra-se em analisar as instâncias
enunciativas de dois diferentes sujeitos: um que ainda não teve um contato maior com a
língua escrita, e o outro que a domina perfeitamente. São, assim, sujeitos que
pertencem a classes sociais e econômicas distintas, com históricos de vida escolar e
conhecimento enciclopédico diferenciados.
Analisaremos suas estratégias discursivas verificando os efeitos de sentidos de
seus enunciados, por meio, na maioria das vezes, da citação de discursos de outrem, ou
seja, de terceiros, ou ainda, quando esse “outro” é o próprio falante. Assim,
examinaremos elementos e mecanismos usados por esses sujeitos com o objetivo de
estabelecer relações de semelhanças e diferenças na maneira como esses dois sujeitos
citam o outro em seus textos orais. Esse uso é uma estratégia de construção de efeitos
de sentido de realidade, de verdade de objetividade e de subjetividade, levando-se em
conta o que se deseja transmitir e do que se deseja convencer o enunciatário.
É no e pelo discurso que um sujeito se projeta para o outro, cria uma narrativa
que imita o real para explicitar ou exemplificar uma situação, um feito, um
acontecimento, entre outros. Cada discurso que pertence a um sujeito tem uma função
dentro da sociedade, pois é nas relações estabelecidas pelos sujeitos que estão
estruturadas as funções sociais que cada um representa.
O discurso reportado aparece quando um sujeito usa elementos da fala de outro
falante, ou seja, quando um enunciador recorre total ou parcialmente a enunciados
produzidos por outra enunciação. Um enunciador pode reportar de um enunciado
somente aquilo que lhe for necessário ou reproduzir e marcar exatamente o que foi
dito.
A semiótica tem por objeto de estudo o texto e tudo que ele implica, pois
“descreve o texto e procura explicar o que o texto diz e como ele faz para dizer o que
diz” (BARROS, Teoria Semiótica do Texto, 2002, p. 17).
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