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Cidades têm alta do IDH, apesar do baixo desempenho em educaçãoApesar do baixo desempenho em educação, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal brasileiro subiu 47,5% nas últimas duas décadas, saindo da classificação "muito baixo" para o nível considerado "alto". Essa é a uma das principais conclusões do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, pesquisa da ONU feita com a ajuda do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), subordinado à Presidência da República, e da Fundação João Pinheiro, do governo de Minas Gerais. O estudo foi divulgado hoje. Os dados foram calculados usando os Censos de 1991, 2000 e 2010 --e não captam, portanto, o governo Dilma Rousseff. (...) Após quase dez anos, comandado no plano federal pelos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o índice subiu 24,1% e chegou a 0,612 --ou "médio", segundo a escala estabelecida.Na década seguinte, dominada pelos governos petistas de Lula, o número continuou crescendo, ainda que de maneira menos acelerada (18,7%), e alcançou em 2010 0,727, quebrando a barreira de 0,700 a partir da qual o IDHM é tido como "alto". Dentre as três dimensões, a que tem o menor "hiato", ou seja, a mais próxima da nota máxima de 1, é longevidade (esperança de vida ao nascer). Seu índice é de 0,816. Em seguida está a renda (renda mensal per capita), com 0,739, seguida então da educação (0,637). Mais de 30% das cidades brasileiras têm uma nota inferior a 0,500 ("muito baixo") no quesito educação.No entanto, em termos de crescimento, a última é que tem o melhor desempenho (aumentou 128,3% nos últimos 20 anos). Em grande medida, esse aumento é explicado pelo baixo patamar do qual o número saiu: 0,279 em 1991. 

Catastrofismo da mídia ignora resultados da luta contra a desigualdaderelatório da ONU divulgado ontem contrasta de forma impactante com o catastrofismo que é vendido diariamente pela grande imprensa.O Brasil que evolui, ainda que a passos lentos, vem sendo constantemente traduzido pela mídia como um país descendo a ladeira. No final do ano passado, o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) já havia divulgado a informação de que o Brasil alcançara o menor índice de desigualdade de sua história. Ontem, vieram à tona os números completos do IDHM e a evolução do índice Gini -que mede a desigualdade- dos últimos vinte anos. O PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) aponta para um “progresso impressionante” no Brasil.Há algumas semanas, o diagnóstico tinha vindo pela Organização Internacional do Trabalho. OIT ressaltou a importância do Bolsa Família, que, juntamente com os aumentos reais do salário mínimo, teria ajudado a vitaminar o crescimento da classe média, no momento em que ela vem definhando em países desenvolvidos, nos quais a desigualdade aumentou após a crise financeira. É certo que mesmo o progresso que o PNUD achou “impressionante” está muito longe de trazer a desigualdade do país para um patamar minimamente aceitável -não é preciso procurar demais para ver os fortes indicativos disto nas ruas, nas universidades ou mesmo atrás das grades. Os sistemas continuam com suas seletividades aguçadas.Mas o esforço com que todos os resultados ruins têm sido maximizados na mídia, e os maiores avanços sumariamente desprezados, dão conta da adesão ao derrotismo como opção preferencial, bem diverso do tradicional ufanismo da grande imprensa, que já louvou em verso e prosa o milagre econômico da ditadura, endeusou um falso caçador de marajás e incensou amplamente, sem ressalvas, o processo das privatizações. (...) 

Tomando como base os dois textos acima e relacionando o título da notícia da Folha de S. Paulo com o último parágrafo dessa mesma notícia, você concorda com a afirmação do segundo texto de que a mídia ignora os resultados da luta do governo federal contra a desigualdade? Justifique sua resposta.  


Sagot :

Vou responder de acordo com a minha opinião. Sim, concordo com o segundo texto. Pois atualmente a mídia tenta manipular as pessoas, assim não podemos confiar em tudo que é afirmado e mostrado através dela. Muita coisa está ligada ao capital e principalmente à política, por isso muitos  fatos são omitidos ou até invertidos. Acredito que todo esse exagero que a mídia dá em relação ao desenvolvimento do Brasil é muito fantasioso, afinal tudo poderia está muito melhor, mais igual e democrático. Hoje muitas pessoas vivem na miséria e fome, mas na televisão as maravilhas do governo são mostradas com muita ênfase para cada uma. E o que foi publicado pela mídia no primeiro texto também não é algo impressionante considerando a situação na qual a maioria da população está vivendo. Como o texto dá uma pequena referência, durante a ditadura militar diversas redes de TV apoiaram os militas ajudando com o transporte de pessoas a serem torturadas e a ocultação de cadáveres. Jornais da época diziam que a ditadura traria a democracia ao país, o que não aconteceu.

Acho que você pode dar uma melhorada na resposta, porque não consegui digitar exatamente o que eu queria. Mas é mais ou menos isso, na minha opinião.