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Leia o texto abaixo:                               
 [   ]Em pesquisa realizada com professores e alunos de diferentes cursos, na UFPel, CUNHA (1998, p. 32) aponta: 
  A questão da avaliação é a mais complexa e pode estar a revelar uma  certa incompreensão dos objetivos da proposta (inovadora) por parte dos alunos e/ou uma certa indefinição quanto à forma e ao modo de avaliar numa proposta diferente por parte do professor. Ambos os sentimentos são próprios à construção do novo.                      O professor cumpre as exigências legais da instituição - dar aulas, avaliar e atribuir notas. O aluno, na maioria das vezes, mais preocupado em passar na disciplina, em conseguir notas, do que com a qualidade da sua formação profissional, submete-se passivamente a esse ritual. Dessa forma, é urgente buscar propostas alternativas para avaliar o desempenho do aluno, propostas estas que para além das diferentes denominações que possam receber, dêem conta de dar respostas ás exigências colocadas pelas características e especificidades dos processos de formação que se desenrolam na universidade. Para Estébam (1999), as alternativas que se apresentam oscilam entre três perspectivas: 
a) Retorno ao padrão rígido definido pela avaliação quantitativa: - o que para a autora está sendo assumido pelas propostas vindas do MEC: SAEB, ENEM, “Provão”, complementadas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. A dinâmica nesse caso está voltada para procedimentos que possam favorecer a qualidade e produtividade.   
b) Consolidação de um modelo híbrido: - essas propostas afirmam uma ruptura com a avaliação quantitativa, compartilham a afirmação de que os sujeitos escolares são sujeitos históricos e sociais, destacam a aprendizagem como processo e a necessidade de que o tempo escolar considere os tempos e ritmos individuais. No entanto, para Estéban (1999, p.13): Este modelo híbrido engloba duas perspectivas distintas: uma que não abandonou a idéia de que a avaliação deva ser um instrumento de controle, de adaptação e de seleção, ainda que o controle deva ocorrer por meio de mecanismos cada vez menos visíveis, de modo a adquirir uma aparência democrática e a seleção deva ser resultado de um processo que analise o sujeito em sua complexidade, atuando no sentido de adaptá-lo ao seu lugar na hierarquia social; a outra perspectiva tem como objetivo romper com o sistema de controle e de segregação, mas ainda não encontrou os aspectos- chave que devem ser transformados, por isso propõe modificações superficiais, ainda que aparentemente indique mudanças profundas.   
c) Construção de uma avaliação democrática, imersa numa pedagogia da inclusão: - esta percepção implica numa mudança radical na lógica que conduz as práticas de avaliação, pois pressupõe substituir a lógica da exclusão pela da inclusão.              Sendo assim, uma concepção de avaliação que pode responder às necessidades de uma universidade que vise a construção da cidadania aliada à formação do indivíduo e à formação profissional, deve estar calcada numa visão progressista e crítica de educação. (Avaliação da aprendizagem no ensino superior: realidade, complexidade e possibilidades. Sandramara M. Chaves: 2003)       
Analisando o texto, em sua opinião, dentre as alternativas propostas para a avaliação da aprendizagem no ensino superior, qual é a melhor concepção? Por quê? Elabore uma argumentação coerente para apresentar o seu ponto de vista. 

Sagot :

Um estudo dessa natureza, voltado para a sala de aula universitária, justifica-se pela complexidade da temática abordada e ainda pelo fato de serem incipientes as contribuições provenientes de pesquisas no campo da avaliação da aprendizagem, nesse nível de ensino. Apesar de alunos e professores universitários em geral estarem submetidos às mudanças no campo educacional, às avaliações interna e externa, poucos se dispõem a parar para discutir, refletir e analisar as implicações, por exemplo, da avaliação na constituição das relações professor/aluno na universidade, preparando-se para enfrentar os problemas que ela envolve e promove. Dessa forma, é urgente buscar propostas alternativas para avaliar o desempenho do aluno, um das propostas é “Construção de uma avaliação democrática, imersa numa pedagogia da inclusão” implica necessariamente a substituição do padrão da homogeneidade ideal pelo padrão da heterogeneidade real. São os conhecimentos em construção e não os já consolidados que devem basear a seleção dos recursos e das estratégias pedagógicas. O erro deverá ser visto como um processo positivo na identificação e na construção do recurso porque dá pistas sobre o modo como cada um está representando e expressando o conhecimento.
Ao prepararmos ferramentas que apoiem o processo de avaliação do aluno deveremos ter o cuidado de oferecer recursos abertos que serão apoiados pelo conhecimento do professor que avalia, favorecendo que ele possa fazer intervenções para que perceba o caminho que está sendo percorrido por seu aluno na construção do conhecimento.
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