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Sagot :
Lhe indico um site: http://faceaovento.com/2009/11/18/breve-sobre-historia-da-africa/
A historiografia sobre a África, ainda que em bom número, tem pouca contribuição de historiadores africanos. Os poucos que trabalham nesse sentido foram formados em universidades européias, tendo herdado uma tradição que os fazem ver a história de seus países de fora para dentro. A cultura africana é sem dúvida propagada muito mais oralmente. O principal meio de comunicação no continente ainda é o rádio.A história da África pode ser dividida em três grandes fases:1. Interesse do oriente no comércio com os grandes reinos africanos.
2. A África volta-se para o ocidente a partir do século XV.
3. A descolonização africana. Fase em que o continente ainda se encontra. Uma coisa é certa, não se pode falar em cultura africana, mas em culturas múltiplas. Após as saídas das nações européias e as proclamações de independência, não foram resolvidos os antigos conflitos. O pluralismo é muito grande, são muitas etnias em disputa no mesmo espaço político. Sem dúvida as dificuldades em se constituir estados nacionais são tremendas. Alguns países imediatamente após a independência envolveram-se em guerras civis. Já outros deixaram as pendências conflituosas para resolver posteriormente. Tudo isso fez da África um barril de pólvora.Até o século VII os reinos africanos não tiveram contato com outros povos. A partir desse momento, entretanto, os árabes os alcançam, trazendo consigo o islamismo, e o comércio. Três grandes reinos se desenvolveram na África: Ghana, Mali e Songhai. O último assumiu o califado do Sudão. Após aderirem ao Islã – embora as religiões de adoração aos elementos da natureza ainda persistissem (certo sincretismo é notável) – o comércio com o oriente intensifica-se mais ainda, tendo a África vivido um período de relativa prosperidade. Os principais itens comercializados eram o marfim, a noz de cola e os escravos – provenientes dos africanos – os quais eram trocados por tecidos, cobre e pérolas.O REINO DE GANA
O Ghana foi provavelmente fundado durante o século IV de nossa era. Entretanto, foi somente no século VII que o reino ganhou representatividade, principalmente devido a suas minas de ouro, fato que chamou a atenção dos árabes.Quando o comércio com os árabes se intensificou, Ghana instituiu um responsável, uma espécie de ministro do comércio, para controlar, através de taxas, as operações de importação e exportação. O Estado era mantido através de um eficiente sistema de cobrança de impostos localizados nos principais entrepostos comerciais de um território não muito bem definido. A organização do reino de Ghana era notável, havia subdivisões de governo, com certa autonomia, espécie de províncias, politicamente organizados ao longo do rio Senegal e Niger. As principais atividades eram a agricultura, a mineração, a pecuária e o comércio com os árabes. Ghana foi-se mantendo sob o governo dos berberes e dos muçulmanos até 1240 quando o rei do Mali, Sundiata Keita, acabou por conquistá-lo.O REINO DE MALI
O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta região nos séculos XIII e XIV. De três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente, comparado com o de Songhai e do Gana. O império alcançou o auge no início do século XIV, durante o governo de Mansa Musa, que se converteu ao Islã. Mali controlava as rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte.Em sua peregrinação a Meca, esse soberano fez-se acompanhar de uma comitiva com 15 mil servos, cem camelos e expressiva quantidade de ouro. Em seu retorno, determinou a construção de escolas islâmicas na capital, a cidade de Tombuctu, que de próspero centro comercial, tornou-se também um centro de estudos religiosos. Mali tornou-se famoso devido à imensa riqueza obtida através do comércio com o mundo árabe.No início do século XV, o Império do Mali começou a declinar.O REINO DE SONGHAI
Do início do século XV até o final do XVI, Songhai foi um dos maiores impérios africanos da história. Este império tinha o mesmo nome de seu grupo étnico líder, os Songhai. Sua capital era a cidade de Gao, onde um pequeno estado Songhai já existia desde o século XI. Sua base de poder era sobre a volta do rio Níger.Em 1325, quando Mansa Musa volta de sua peregrinação à Meca, submete pelas armas o reino
2. A África volta-se para o ocidente a partir do século XV.
3. A descolonização africana. Fase em que o continente ainda se encontra. Uma coisa é certa, não se pode falar em cultura africana, mas em culturas múltiplas. Após as saídas das nações européias e as proclamações de independência, não foram resolvidos os antigos conflitos. O pluralismo é muito grande, são muitas etnias em disputa no mesmo espaço político. Sem dúvida as dificuldades em se constituir estados nacionais são tremendas. Alguns países imediatamente após a independência envolveram-se em guerras civis. Já outros deixaram as pendências conflituosas para resolver posteriormente. Tudo isso fez da África um barril de pólvora.Até o século VII os reinos africanos não tiveram contato com outros povos. A partir desse momento, entretanto, os árabes os alcançam, trazendo consigo o islamismo, e o comércio. Três grandes reinos se desenvolveram na África: Ghana, Mali e Songhai. O último assumiu o califado do Sudão. Após aderirem ao Islã – embora as religiões de adoração aos elementos da natureza ainda persistissem (certo sincretismo é notável) – o comércio com o oriente intensifica-se mais ainda, tendo a África vivido um período de relativa prosperidade. Os principais itens comercializados eram o marfim, a noz de cola e os escravos – provenientes dos africanos – os quais eram trocados por tecidos, cobre e pérolas.O REINO DE GANA
O Ghana foi provavelmente fundado durante o século IV de nossa era. Entretanto, foi somente no século VII que o reino ganhou representatividade, principalmente devido a suas minas de ouro, fato que chamou a atenção dos árabes.Quando o comércio com os árabes se intensificou, Ghana instituiu um responsável, uma espécie de ministro do comércio, para controlar, através de taxas, as operações de importação e exportação. O Estado era mantido através de um eficiente sistema de cobrança de impostos localizados nos principais entrepostos comerciais de um território não muito bem definido. A organização do reino de Ghana era notável, havia subdivisões de governo, com certa autonomia, espécie de províncias, politicamente organizados ao longo do rio Senegal e Niger. As principais atividades eram a agricultura, a mineração, a pecuária e o comércio com os árabes. Ghana foi-se mantendo sob o governo dos berberes e dos muçulmanos até 1240 quando o rei do Mali, Sundiata Keita, acabou por conquistá-lo.O REINO DE MALI
O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta região nos séculos XIII e XIV. De três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente, comparado com o de Songhai e do Gana. O império alcançou o auge no início do século XIV, durante o governo de Mansa Musa, que se converteu ao Islã. Mali controlava as rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte.Em sua peregrinação a Meca, esse soberano fez-se acompanhar de uma comitiva com 15 mil servos, cem camelos e expressiva quantidade de ouro. Em seu retorno, determinou a construção de escolas islâmicas na capital, a cidade de Tombuctu, que de próspero centro comercial, tornou-se também um centro de estudos religiosos. Mali tornou-se famoso devido à imensa riqueza obtida através do comércio com o mundo árabe.No início do século XV, o Império do Mali começou a declinar.O REINO DE SONGHAI
Do início do século XV até o final do XVI, Songhai foi um dos maiores impérios africanos da história. Este império tinha o mesmo nome de seu grupo étnico líder, os Songhai. Sua capital era a cidade de Gao, onde um pequeno estado Songhai já existia desde o século XI. Sua base de poder era sobre a volta do rio Níger.Em 1325, quando Mansa Musa volta de sua peregrinação à Meca, submete pelas armas o reino
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