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Sagot :
A vida na favelaA própria configuração geográfica da favela na periferia das grandes cidades e as casas construídas com pedaços de papelão, caixas, madeiras e plásticos nos remetem aos pedaços de existências e vidas que a integram. É uma população de indivíduos separados de suas famílias, de sua terra natal, apartados da sociedade e, por isso, sem laços que os permitam se fixar ou ter segurança e sentimento de posse ou integração.A terra não lhes pertence. Eles a ocupam. Procuram fixar-se em algo. Querem se integrar. Sua primeira tentativa é fixar-se na terra, construir um barraco e aí começa uma verdadeira via crucis. Aqueles que possuem algum laço de amizade são recebidos em casas de amigos — é comum, na favela, um espaço de 12m2 abrigar cerca de 17 pessoas pertencentes a mais de três famílias.No universo caótico da favela as crianças são as que mais sofrem, já que estão menos preparadas para suportar as agressões do meio ambiente. Os lares, que deveriam representar segurança e afetividade, tornam-se, muitas vezes, espaços asfixiantes em vista dos violentos conflitos entre o casal, entre os pais e as crianças e entre as próprias crianças.Nesse contexto, profundamente diferente do de suas raízes, a nova vida social e política e as atividades econômicas funcionam como elementos que agridem a identidade cultural e pessoal, provocando desagregações, desajustes e desequilíbrios de toda ordem.As ruas da favela tornam-se a sala de estar, o espaço onde tudo acontece. As crianças, que passam a maior parte do tempo fora de casa, preenchem seu tempo livre com brincadeiras trazidas do sertão ou aprendidas na nova realidade.Como os homens partem cedo em busca de trabalho, a grande presença na favela é de mulheres e crianças. As condições difíceis do cotidiano obrigam as crianças a desde cedo ajudarem nas tarefas domésticas.A mãe cozinha e os filhos esperam a hora do almoço, às vezes a única refeição do dia. Muitas bocas, muita fome e uma só panela no fogo..Na grande cidade, os conhecimentos do retirante tornam-se inúteis e, por falta de qualificação profissional, muitos, sem emprego, buscam no lixo algo que lhes permita matar a fome.
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