Para chegar ao poder foi criado a Aliança Liberal, formada por oligarquias mineiras, nordestinas e gaúchas, pois unindo-se venceriam os paulistas. A aliança liberal tinha como candidato à presidência o gaúcho Getúlio Vargas e para vice o paraibano João Pessoa. Nas eleições o candidato paulista Júlio Prestes elegeu-se, o que irritou a oposição que denunciava uma eleição fraudulenta, mas aceitaram a derrota. Porém o descontentamento era grande e fez com que a aliança liberal se organizasse para tomar o poder. O estopim veio em 26 de julho de 1930, com o assassinato de João Pessoa. Manifestações aconteceram em todo o país e o culpado tornou-se o presidente da época, Washington Luís, forçado a deixar o governo. E assim, iniciava a Era Vargas, em 24 de outubro de 1930. Com isso, começara a surgir novas forças políticas como o comunismo e o integralismo. Getúlio passou a ser o presidente constitucional (1934-37) eleito pela assembleia constituinte; finalmente, com a instalação da ditadura do Estado Novo, Vargas manteve-se no poder de 1937 a 1945. Em dezembro de 1945, com o fim do Estado Novo foi convocada novas eleições, onde o militar Eurico Gaspar Dutra veio a assumir. Getúlio Vargas assumiria novamente em 1950 até 1954, quando suicidou-se em 24 de agosto. Ainda hoje Vargas é reconhecido por ter atendido revindicações dos trabalhadores, como o surgimento do salário mínimo, proibição do trabalho para menores de 14 anos, férias anuais e remuneradas, direitos dos trabalhados, instituição do voto universal e secreto, etc.
