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Sagot :
Observando a evolução da escultura helênica, pode-se obter um painel do desenvolvimento das instituições sociais da Grécia Antiga.
Quando as cidades-Estado estavam ainda em formação, as estátuas refletiam a importância da religião nas atividades sociais.
São dessa época as estátuas que representam koré (moças) e kouros (rapazes), jovens participantes de cerimônias religiosas ou atletas de jogos em honra aos deuse.
As estátuas em que as formas humanas aparecem como um modelo ideal são do período da democracia. Mesmo correspondendo a cenas mitológica, põem em relevo a intervenção do homem na história.
Já a escultura dos reinos helenísticos tem com principal carcterística o ecletismo. Embora mantendo a tradição da arte grega clássica, releva a influência plástica e religiosa dos povos asiáticos submetidos por Alexandre Magno e "helenizados", o que resultou num estilo internacional e erudito.
TEATRO
As primeiras obras teatrais de relevo surgidas na Grécia Antiga foram algumas tragédias representadas em Atenas no século VI a.C.
Nessa fase inicial, mais do que ser atividade artística, o teatro se relacionava às práticas religiosa. As tragédias faziam parte das festas em homenagem ao deus Dioniso, nas quais era comemorado o retorno da primavera e a nova fertilidade dos campos.
A própria palavra tragédia mostra essa ligação entre o teatro e os ritos populares religiosos. Tragédia deriva de tragós, que em grego significa bode, animal muito usado nos sacrifícios dos festivais dionisíacos.
No século seguinte, a tragédia sofisticou-se e despontou como gênero relativamente autônomo, cada vez mais distante das festividades religiosa.
Nessa mesma época surgiu um novo gênero teatral, a comédia, cujo nome deriva de komós (banquete). Gênero por princípio mais descontraído, a comédia dedicava-se fundamentalmente à crítica política, social e de costumes.
À medida que o teatro foi se consolidando como arte, surgiram regras para nortear a criação. Exigia-se, por exemplo, que o autor utilizasse mimesis, ou seja, que os fatos apresentados em cena fossem verossímeis, possíveis de ocorrer na vida real.
Começaram, então, a ser realizados os festivais de teatro, em que se inscreviam diversos autores para concorrer a um prêmio. Cada participante deveria apresentar três tragédias sobre o mesmo mito (por exemplo, Édipo Rei, Édipo em Colona e Antígona), além de uma sátira.
Em todas as regiões de cultura helênica as tragédias e comédias eram representadas em teatros ao ar livre. O público sentava-se nas escadarias, e entre a platéia e o palco havia uma área semicircular denominada orquestra.
Mas não era, como parece à primeira vista, o lugar dos músicos: estes se colocavam nas laterais. Na orquestra ficava o "coro", parte integrante da melhor produção teatral na Grécia.
Formado por doze a catorze jovens, o coro funcionava como intermediário entre o público e os atores protagonistas, comentando, julgando e acompanhando a história interpretada.
Os protagonistas também se comunicavam com o coro, participando-lhe suas aflições ou sua impressões durante a ação. Nas peças gregas, em geral, a palavra era mais importante que a movimentação em cena.
O drana ou os fatos que acontecem a partir da ação eram, na maior parte dos casos, comunicados por mensageiros ou pelo coro.
O palco do teatro (em grego, skené) era quase sempre fixo e geralmente representava a entrada de um palácio em dois ou mais planos.
O espaço genérico do palco era modificado com a utilização de grandes telas pintadas e uma iluminação especial feita com lamparinas a óleo. Sugeria-se assim um campo de batalha, uma taverna ou uma praia.
Mas, no fundamental, a cenografia ficava por conta da imaginação do espectador. Para facilitar, em determinados momentos um ajudante apresentavaa cartazes com os dizeres "interior do Palácio", "Arremadores de Atenas"...
No palco movimentavam-se geralmente dois atores de cada vez; só em casos excepicioanis havia três ou mais atores em cena. Esperava-se um desempenho extraordinário dos protagonistas.
O texto, todo composto em verso, devia ser declamado como uma espécie de meio-canto acompanhado por música (o que hoje chamamos "recitativo"); algumas partes eram literalmente cantadas.
Para serem vistos por todos, os atores vestiam uma espécie de armadura e calçavam tamancos altíssimos, chamados coturnos, que aumentavam sua altura em cerca de meio metro.
As roupas de cena eram pesadas e sem elasticidade e uma enorme máscara que escondia o rosto completava a caracterização.
Uma das principais funções da máscara era facilitar a imediata identificação do personagem (o rei, o deus, o vilão) pela platéia, assim que o ator entrasse em cena.
Além disso, a expressão da máscara acentuava os sentimentos dominantes de cada personagem: ira, desprezo, compaixão... Havia um sem-número de máscara, representando tipos humanos e
Quando as cidades-Estado estavam ainda em formação, as estátuas refletiam a importância da religião nas atividades sociais.
São dessa época as estátuas que representam koré (moças) e kouros (rapazes), jovens participantes de cerimônias religiosas ou atletas de jogos em honra aos deuse.
As estátuas em que as formas humanas aparecem como um modelo ideal são do período da democracia. Mesmo correspondendo a cenas mitológica, põem em relevo a intervenção do homem na história.
Já a escultura dos reinos helenísticos tem com principal carcterística o ecletismo. Embora mantendo a tradição da arte grega clássica, releva a influência plástica e religiosa dos povos asiáticos submetidos por Alexandre Magno e "helenizados", o que resultou num estilo internacional e erudito.
TEATRO
As primeiras obras teatrais de relevo surgidas na Grécia Antiga foram algumas tragédias representadas em Atenas no século VI a.C.
Nessa fase inicial, mais do que ser atividade artística, o teatro se relacionava às práticas religiosa. As tragédias faziam parte das festas em homenagem ao deus Dioniso, nas quais era comemorado o retorno da primavera e a nova fertilidade dos campos.
A própria palavra tragédia mostra essa ligação entre o teatro e os ritos populares religiosos. Tragédia deriva de tragós, que em grego significa bode, animal muito usado nos sacrifícios dos festivais dionisíacos.
No século seguinte, a tragédia sofisticou-se e despontou como gênero relativamente autônomo, cada vez mais distante das festividades religiosa.
Nessa mesma época surgiu um novo gênero teatral, a comédia, cujo nome deriva de komós (banquete). Gênero por princípio mais descontraído, a comédia dedicava-se fundamentalmente à crítica política, social e de costumes.
À medida que o teatro foi se consolidando como arte, surgiram regras para nortear a criação. Exigia-se, por exemplo, que o autor utilizasse mimesis, ou seja, que os fatos apresentados em cena fossem verossímeis, possíveis de ocorrer na vida real.
Começaram, então, a ser realizados os festivais de teatro, em que se inscreviam diversos autores para concorrer a um prêmio. Cada participante deveria apresentar três tragédias sobre o mesmo mito (por exemplo, Édipo Rei, Édipo em Colona e Antígona), além de uma sátira.
Em todas as regiões de cultura helênica as tragédias e comédias eram representadas em teatros ao ar livre. O público sentava-se nas escadarias, e entre a platéia e o palco havia uma área semicircular denominada orquestra.
Mas não era, como parece à primeira vista, o lugar dos músicos: estes se colocavam nas laterais. Na orquestra ficava o "coro", parte integrante da melhor produção teatral na Grécia.
Formado por doze a catorze jovens, o coro funcionava como intermediário entre o público e os atores protagonistas, comentando, julgando e acompanhando a história interpretada.
Os protagonistas também se comunicavam com o coro, participando-lhe suas aflições ou sua impressões durante a ação. Nas peças gregas, em geral, a palavra era mais importante que a movimentação em cena.
O drana ou os fatos que acontecem a partir da ação eram, na maior parte dos casos, comunicados por mensageiros ou pelo coro.
O palco do teatro (em grego, skené) era quase sempre fixo e geralmente representava a entrada de um palácio em dois ou mais planos.
O espaço genérico do palco era modificado com a utilização de grandes telas pintadas e uma iluminação especial feita com lamparinas a óleo. Sugeria-se assim um campo de batalha, uma taverna ou uma praia.
Mas, no fundamental, a cenografia ficava por conta da imaginação do espectador. Para facilitar, em determinados momentos um ajudante apresentavaa cartazes com os dizeres "interior do Palácio", "Arremadores de Atenas"...
No palco movimentavam-se geralmente dois atores de cada vez; só em casos excepicioanis havia três ou mais atores em cena. Esperava-se um desempenho extraordinário dos protagonistas.
O texto, todo composto em verso, devia ser declamado como uma espécie de meio-canto acompanhado por música (o que hoje chamamos "recitativo"); algumas partes eram literalmente cantadas.
Para serem vistos por todos, os atores vestiam uma espécie de armadura e calçavam tamancos altíssimos, chamados coturnos, que aumentavam sua altura em cerca de meio metro.
As roupas de cena eram pesadas e sem elasticidade e uma enorme máscara que escondia o rosto completava a caracterização.
Uma das principais funções da máscara era facilitar a imediata identificação do personagem (o rei, o deus, o vilão) pela platéia, assim que o ator entrasse em cena.
Além disso, a expressão da máscara acentuava os sentimentos dominantes de cada personagem: ira, desprezo, compaixão... Havia um sem-número de máscara, representando tipos humanos e
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