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Poema que fala de rua e que tem rimas

Sagot :

Iguais Desigualdades

Princípios é algo que temos que ter,
se não o menos obter!
As extremidades são aparentes,
vidas em devaneio uma conseguente...
Roda o mundo e alguns infelizmente
permanecem estáticos no mesmo lugar,
Anciosos observam o crescimento alheio,
para de carona seguir, mas sem conceito...
Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão,
assim diz o ditado.
Entretanto, cego que segue cego,
caminha para o abismo na condição de alienado!
Leviano é o que não sabe ouvir e se nega à enxergar a realidade,
filho da imaturidade.
O espelho uma hora se quebra,
pra isso não há exclusividade!
Ancestrais de outrora,
deram suas vidas pra que hoje alguns labutassem pelo pão...
Rico, pobre... humanos!
Eis a complexidade de ver o mundo por um outro ângulo... 
Rotulados, e rotuladores,
que se igualam pela imparcialidade como os covardes.
Os que por medo da luta, se escondem na noite,
pois só acham apropriado o dia.
Mentes que pensam,
sim, pensam, somente pensam!
Banalizam o que é diferente,
é assim que pensam mentes doentes!
Agonizam em sua própria injuria,
pela falta de capacidade de o menos raciocinar...
Derivados do colapso certamente são todos aqueles e aquelas...
Onde o ter é mais do que ser...
Ter tudo mas não Ser nada!

Kaab Al Qadir

Menino de Rua

Mal fecha o sinal 
e balas deitam sobre o retrovisor.
Seus pés descalços nem sentem o calor
de tão frio que é o compromisso social.
 
Menino de rua não é gente,
usa crack, bate carteira e não se arrepende.
Menino de rua não é nada,
sente frio, medo e raiva na madrugada.
 
Menino de rua ninguém vê.
Debaixo do jornal
é só mais um marginal.
 
Por isso, menino de rua não vê ninguém.
Rouba sem distinção
e sem amor no coração
.

Jairo da Silva Freitas
 Júnior