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Existe coesão nesse texto?? para mim não tem mais preciso ter certeza obrigada   A Venda da Felicidade A era industrial aumentou consideravelmente a produção de bens de consumo. Agora, na era da informática, esse consumo foi até facilitado, através da internet. No quotidiano, o consumismo é estimulado e vendido como felicidade. Seria verdadeira essa relação? Com as altas taxas de desemprego e a coisificação do homem, a população fica emocionalmente fragilizada. Essa fragilidade é fruto da exclusão social e da concepção de homem como ser descartá - vel. Em uma sociedade com uma cultura descartável, representada pela cultura de massa, o homem também o é. Além de sofrer com estressantes jornadas de trabalho, transporte longo e demorado, o homem também sofre em seu tempo livre. Ele anseia por tempo livre, mas não sabe o que fazer com ele – até o seu tempo livre é alienado. Esse é o momento oportuno para as campanhas de marketing. Impossibilitado (financeiramente) de se desenvolver pessoalmente através de estudo ou com o uso qualificado de seu tempo livre, o homem passa horas na frente da TV. Assim, o carro representa a liberdade, a cerveja representa a alegria, o remédio representa a paz. As campanhas padronizam os sentimentos e os oferecem perso - nificados em produtos. E ainda estimulam a troca desses mesmos produtos, pouco tempo depois, por outros melhores e mais modernos. O grande erro das pessoas que se entregam ao consumismo desenfreado sem refletir é que, apesar de inúmeras tentativas, o mal-estar causado pela exclusão social, pela alienação do tempo, não pode ser aliviado pelos produtos consumidos. A felicidade e a realização pessoal não vêm embaladas e prontas para o consumo; são frutos de equilíbrio emocional, autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Características que são alcançadas, gradualmente, no decorrer da vida (adaptado de SOUSA, 2012).

Sagot :

A única parte que pode gerar confusão:

"[...] Assim, o carro representa a liberdade, a cerveja representa a alegria, o remédio representa a paz. As campanhas padronizam os sentimentos e os oferecem personificados em produtos."

O que acontece é que a primeira frase do trecho acima contradiz tudo o que o autor vinha dizendo, mas nesse caso é um argumento aceitável, pois ele atribui o fato de "o carro representar liberdade" a alienação gerada pela mídia, quando na verdade, assim como o autor já havia citado, o transporte é longo e demorado (enfrentamos engarrafamentos caóticos).

Por isso, o texto apresenta sim coesão e coerência interna e externa, fazendo bom uso de elementos coesivos e com argumentos válidos.
Bom... 
A introdução está ótima, mas não está, necessariamente, "equilibrada" com a conclusão. 
A dissertação inicia-se com uma linguagem fácil e termina com pontos um pouco acima da norma padrão, se é que me entende. 
Fora as várias palavras repetidas.
Se os argumentos tivessem sido apresentados de forma clara e simples, não deixando o texto deselegante, com certeza você não estaria em dúvida agora sobre a coesão.