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Sagot :
Cara Luana,
Ainda há índios habitando os Estados Unidos, por vezes nas reservas indígenas, ou nas cidades. A herança indígena também contribuiu para a formação do povo americano, de modo que uma parte da população é resultante da miscigenação destes povos com os colonizadores.
Entretanto, os europeus trouxeram consigo, sem desejar, doenças cuja origem era de animais domésticos, novas por aqui, que, além disso, eram epidêmicas(espalham-se de modo exponencial, em forma de progressão geométrica, ou seja, um infecta quatro, quatro infectam dezesseis, e assim por diante, atingindo toda a população em pouco tempo). Esse é, ainda, um risco complicado para a humanidade, com novas doenças vindo dos animais para os humanos, como a gripe aviária (das aves) e a gripe suína (dos porcos).
Antes da chegada dos europeus às Américas, já havia doenças entre os índios, tal como inflamações e os cânceres. Não havia aqui doenças que passavam de uma pessoa para outra com facilidade, tal como a gripe.
Assim, as doenças epidêmicas (que em pouco tempo atingem quase toda a população devido à capacidade de contagiar e espalhar-se rapidamente) não existiam aqui. Os europeus trouxeram, sem querer, consigo a gripe, a varíola, o sarampo, a caxumba, tuberculose, peste negra, tifo, dentre outras. Através dos barcos vindos da África, também chegaram aqui a malária, a dengue, e a febre amarela.
Estima-se, segundo as ideias de Jared Diamond, que mais de 80% da população indígena tenha morrido após os primeiros contatos com os europeus em razão de contágio dessas doenças. Posteriormente, esse conhecimento serviu para o uso da guerra biológica contra os índios, conforme relato de bons livros de história e no "Enterrem meu coração na curva do rio", do Dee Brown, no qual se afirma que o exército americano enviava aos índios cobertores para o frio que haviam sido utilizados por doentes com tuberculose, varíola, gripe, tifo e outras doenças. Tal situação resultava na morte de milhares de índios em poucas semanas, o que causou a perda de governantes, sábios, religiosos, resultando na desestruturação de muitas sociedades indígenas, como ocorreu entre os incas na época da conquista espanhola, cuja instabilidade política favoreceu a Espanha.
Devido às gigantescas quantidades de vítimas das epidemias entre os indígenas enquanto os europeus não eram tão afetados pelas mesmas doenças(em razão de, na Europa, após dezenas ou centenas de gerações, a maior parte das pessoas eram descendentes daqueles que apresentavam algum tipo de resistência a essas doenças) houve uma dominação cultural, pois os indígenas passaram a acreditar que isso se devia ao deus dos europeus ser mais forte que os deles, de modo que houve conversão em massa em busca de salvação contra as epidemias e, em parte, por isso, até hoje, a maioria da população que habita a América é cristã.
Portanto, as consequências do encontro dos europeus com os povos pré-colombianos na América foi a morte da maioria da população indígena, a extinção de milhares de línguas, o fim de diversas culturas, e a imposição cultural que continua até hoje.
Ainda há índios habitando os Estados Unidos, por vezes nas reservas indígenas, ou nas cidades. A herança indígena também contribuiu para a formação do povo americano, de modo que uma parte da população é resultante da miscigenação destes povos com os colonizadores.
Entretanto, os europeus trouxeram consigo, sem desejar, doenças cuja origem era de animais domésticos, novas por aqui, que, além disso, eram epidêmicas(espalham-se de modo exponencial, em forma de progressão geométrica, ou seja, um infecta quatro, quatro infectam dezesseis, e assim por diante, atingindo toda a população em pouco tempo). Esse é, ainda, um risco complicado para a humanidade, com novas doenças vindo dos animais para os humanos, como a gripe aviária (das aves) e a gripe suína (dos porcos).
Antes da chegada dos europeus às Américas, já havia doenças entre os índios, tal como inflamações e os cânceres. Não havia aqui doenças que passavam de uma pessoa para outra com facilidade, tal como a gripe.
Assim, as doenças epidêmicas (que em pouco tempo atingem quase toda a população devido à capacidade de contagiar e espalhar-se rapidamente) não existiam aqui. Os europeus trouxeram, sem querer, consigo a gripe, a varíola, o sarampo, a caxumba, tuberculose, peste negra, tifo, dentre outras. Através dos barcos vindos da África, também chegaram aqui a malária, a dengue, e a febre amarela.
Estima-se, segundo as ideias de Jared Diamond, que mais de 80% da população indígena tenha morrido após os primeiros contatos com os europeus em razão de contágio dessas doenças. Posteriormente, esse conhecimento serviu para o uso da guerra biológica contra os índios, conforme relato de bons livros de história e no "Enterrem meu coração na curva do rio", do Dee Brown, no qual se afirma que o exército americano enviava aos índios cobertores para o frio que haviam sido utilizados por doentes com tuberculose, varíola, gripe, tifo e outras doenças. Tal situação resultava na morte de milhares de índios em poucas semanas, o que causou a perda de governantes, sábios, religiosos, resultando na desestruturação de muitas sociedades indígenas, como ocorreu entre os incas na época da conquista espanhola, cuja instabilidade política favoreceu a Espanha.
Devido às gigantescas quantidades de vítimas das epidemias entre os indígenas enquanto os europeus não eram tão afetados pelas mesmas doenças(em razão de, na Europa, após dezenas ou centenas de gerações, a maior parte das pessoas eram descendentes daqueles que apresentavam algum tipo de resistência a essas doenças) houve uma dominação cultural, pois os indígenas passaram a acreditar que isso se devia ao deus dos europeus ser mais forte que os deles, de modo que houve conversão em massa em busca de salvação contra as epidemias e, em parte, por isso, até hoje, a maioria da população que habita a América é cristã.
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