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Sagot :
O Cáucaso, uma zona geoestratégica, é considerado um verdadeiro barril de pólvora com suas repúblicas separatistas e conflitos de múltiplos componentes étnicos.Cáucaso do Norte
Daguestão - A maior república do Cáucaso russo, de maioria muçulmana, foi cenário, a partir de 1999, de incursões de rebeldes chechenos que causaram centenas de mortos.O segundo conflito bélico russo-checheno, em outubro de 1999, começou depois da incursão no Daguestão de um grupo de combatentes chechenos liderado pelo chefe de guerra Shamil Basayev. Moscou respondeu então com uma vasta ofensiva militar.Os atentados contra os representantes das autoridades, principalmente policiais, continuam sendo freqüentes nesta região.Chechênia - A Chechênia proclamou unilateralmente sua independência em novembro de 1991, um pouco antes da queda da URSS.Em 1994, o presidente russo Boris Yeltsin empreendeu uma operação militar na Chechênia na qual seu exército sofreu uma derrota. O acordo de Jasiaviurt, que pôs fim a 21 meses de guerra (mais de 50 mil mortos), congelou o problema do status da Chechênia, independente de fato.Em 1º de outubro de 1999, as forças russas voltaram a entrar na Chechênia para realizar uma "operação antiterrorista".A campanha deveria durar alguns meses, mas o conflito perdurou e se estendeu além do território checheno: na Ossétia do Norte, onde Basayev reivindicou a tomada de reféns na escola de Beslan (331 mortos em setembro de 2004), e em Moscou, com um seqüestro no teatro de Dubrovka (outubro de 2002, 130 reféns mortos).O então presidente russo, Vladimir Putin, organizou em 2003 um referendo constitucional e eleições presidenciais. O final da "operação antiterrorista" foi anunciado em janeiro de 2006. Apesar de a região gozar de certa normalização institucional e se achar em plena reconstrução, prosseguiram os enfrentamentos com os rebeldes.O número um de fato desde o assassinato de seu pai, o presidente Ajmad Kadyrov, em maio de 2004, o ex-rebeldes Ramzan Kadyrov se converteu, em abril de 2007, no presidente da Chechênia.Inguchétia - Esta vizinha da Chechênia é uma das repúblicas mais pobres da Rússia. Ligados ao chechenos, os inguchétios foram, como eles, deportados em 1944 por Stalin "por colaboracionismo" com a Alemanha nazista.A Inguchétia, que permaneceu à margem do conflito checheno, sofreu mesmo assim seqüestros, assassinatos e atentados contra suas forças de ordem. Em junho de 2004, um ataque de Basayev na Inguchétia causou 90 mortos, em sua maioria membros das forças de segurança.Presidente da Inguchétia desde 2002, Murat Ziazikov comanda uma repressão brutal.Ossétia do Norte - Os ossetas estão divididos em dois Estados, Geórgia, a que pertence a Ossétia do Sul, e a Rússia, da qual faz parte a Ossétia do Norte, e é onde se encontra a principal base russa no Cáucaso.Em 1992 um conflito (mais de 500 mortos) opôs a Ossétia do Norte à maioria cristã da Inguchétia.A Ossétia do Norte também sofreu as conseqüências do conflito checheno, com a tomada de reféns de Beslan. Os ossetas acusam a minoria inguchétia muçulmana de fomentar terrorismo na região.Transcaucásia
Ossétia do Sul - Em janeiro de 1992, depois de um conflito armado com a Geórgia, os ossetas do sul se pronunciaram em referendo por sua independência da Rússia e união à Ossétia do Norte.Em virtude de um acordo de cessar-fogo concluído em junho de 1992 entre a Rússia e a Geórgia, uma força de interposição tripartite (ossetas, georgianos e russos) foi posicionada na fronteira entre Géorgia e Ossétia do Sul. Mas os incidentes continuaram.O presidente georgiano Mikhail Saakashvili sempre disse que queria recuperar essa posição sob sua autoridade. Um grande número de ossetas do sul possui cidadania russa e a economia do território depende da Rússia, país ao qual as autoridades separatistas querem se unir.Abkházia - Em 1992 a região georgiana da Abházia, situada às margens do Mar Negro, proclamou unilateralmente sua independência.Um ano de guerra entre separatistas e forças georgianas, que acabou na vitória dos abkházios com o suposto apoio da Rússia, deixou milhares de mortos.A manutenção da paz na zona está a cargo de soldados russos. Depois de ter obtido em 2004 a volta da república autônoma de Adjária sob autoridade de Tbilisi, o presidente Saakashvili afirmou que a Abkházia e a Ossétia do Sul deviam seguir seus passos.Os separatistas rejeitaram um plano alemão, proposto em julho de 2008, para resolver a contenda. O presidente abkházio, Serguei Bagapch, anunciou seu apoio a seu colega osseta.Nagorno Karabakh - Encrave com maioria armênia no Azerbaijão, Nagorno Karabakh foi cenário de um conflito sangrento no início dos anos 1990 quando a União Soviética se desintegrou.O encrave permanece desde o cessar-fogo de 1994 sob controle dos armênios. Mas ainda prosseguem os incidentes entre as forças armênias e azeris.
Daguestão - A maior república do Cáucaso russo, de maioria muçulmana, foi cenário, a partir de 1999, de incursões de rebeldes chechenos que causaram centenas de mortos.O segundo conflito bélico russo-checheno, em outubro de 1999, começou depois da incursão no Daguestão de um grupo de combatentes chechenos liderado pelo chefe de guerra Shamil Basayev. Moscou respondeu então com uma vasta ofensiva militar.Os atentados contra os representantes das autoridades, principalmente policiais, continuam sendo freqüentes nesta região.Chechênia - A Chechênia proclamou unilateralmente sua independência em novembro de 1991, um pouco antes da queda da URSS.Em 1994, o presidente russo Boris Yeltsin empreendeu uma operação militar na Chechênia na qual seu exército sofreu uma derrota. O acordo de Jasiaviurt, que pôs fim a 21 meses de guerra (mais de 50 mil mortos), congelou o problema do status da Chechênia, independente de fato.Em 1º de outubro de 1999, as forças russas voltaram a entrar na Chechênia para realizar uma "operação antiterrorista".A campanha deveria durar alguns meses, mas o conflito perdurou e se estendeu além do território checheno: na Ossétia do Norte, onde Basayev reivindicou a tomada de reféns na escola de Beslan (331 mortos em setembro de 2004), e em Moscou, com um seqüestro no teatro de Dubrovka (outubro de 2002, 130 reféns mortos).O então presidente russo, Vladimir Putin, organizou em 2003 um referendo constitucional e eleições presidenciais. O final da "operação antiterrorista" foi anunciado em janeiro de 2006. Apesar de a região gozar de certa normalização institucional e se achar em plena reconstrução, prosseguiram os enfrentamentos com os rebeldes.O número um de fato desde o assassinato de seu pai, o presidente Ajmad Kadyrov, em maio de 2004, o ex-rebeldes Ramzan Kadyrov se converteu, em abril de 2007, no presidente da Chechênia.Inguchétia - Esta vizinha da Chechênia é uma das repúblicas mais pobres da Rússia. Ligados ao chechenos, os inguchétios foram, como eles, deportados em 1944 por Stalin "por colaboracionismo" com a Alemanha nazista.A Inguchétia, que permaneceu à margem do conflito checheno, sofreu mesmo assim seqüestros, assassinatos e atentados contra suas forças de ordem. Em junho de 2004, um ataque de Basayev na Inguchétia causou 90 mortos, em sua maioria membros das forças de segurança.Presidente da Inguchétia desde 2002, Murat Ziazikov comanda uma repressão brutal.Ossétia do Norte - Os ossetas estão divididos em dois Estados, Geórgia, a que pertence a Ossétia do Sul, e a Rússia, da qual faz parte a Ossétia do Norte, e é onde se encontra a principal base russa no Cáucaso.Em 1992 um conflito (mais de 500 mortos) opôs a Ossétia do Norte à maioria cristã da Inguchétia.A Ossétia do Norte também sofreu as conseqüências do conflito checheno, com a tomada de reféns de Beslan. Os ossetas acusam a minoria inguchétia muçulmana de fomentar terrorismo na região.Transcaucásia
Ossétia do Sul - Em janeiro de 1992, depois de um conflito armado com a Geórgia, os ossetas do sul se pronunciaram em referendo por sua independência da Rússia e união à Ossétia do Norte.Em virtude de um acordo de cessar-fogo concluído em junho de 1992 entre a Rússia e a Geórgia, uma força de interposição tripartite (ossetas, georgianos e russos) foi posicionada na fronteira entre Géorgia e Ossétia do Sul. Mas os incidentes continuaram.O presidente georgiano Mikhail Saakashvili sempre disse que queria recuperar essa posição sob sua autoridade. Um grande número de ossetas do sul possui cidadania russa e a economia do território depende da Rússia, país ao qual as autoridades separatistas querem se unir.Abkházia - Em 1992 a região georgiana da Abházia, situada às margens do Mar Negro, proclamou unilateralmente sua independência.Um ano de guerra entre separatistas e forças georgianas, que acabou na vitória dos abkházios com o suposto apoio da Rússia, deixou milhares de mortos.A manutenção da paz na zona está a cargo de soldados russos. Depois de ter obtido em 2004 a volta da república autônoma de Adjária sob autoridade de Tbilisi, o presidente Saakashvili afirmou que a Abkházia e a Ossétia do Sul deviam seguir seus passos.Os separatistas rejeitaram um plano alemão, proposto em julho de 2008, para resolver a contenda. O presidente abkházio, Serguei Bagapch, anunciou seu apoio a seu colega osseta.Nagorno Karabakh - Encrave com maioria armênia no Azerbaijão, Nagorno Karabakh foi cenário de um conflito sangrento no início dos anos 1990 quando a União Soviética se desintegrou.O encrave permanece desde o cessar-fogo de 1994 sob controle dos armênios. Mas ainda prosseguem os incidentes entre as forças armênias e azeris.
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