Na frase “... a comer depressa para irmos para a rua outra vez.”, observa-se uma marca típica da língua portuguesa falada em Portugal e Angola: a preferência pelo emprego dos verbos no infinitivo. No Brasil costuma-se empregar o gerúndio, e a mesma frase teria o enunciado “...comendo depressa para irmos para a rua outra vez.”
Analise as frases a seguir e assinale a opção em que estão indicadas aquelas em que a substituição do infinitivo pelo gerúndio pode ser feita sem prejuízo do sentido original em que foram produzidas.
I) “Aqui em Luanda as pessoas morrem sem avisar.”
II) “...dançavam no ar sem querer ir muito longe.”
III) “O camarada VendedorDeGasolina começava a fechar a bomba de gasolina, ...”
IV) “Homens de mãos dadas, a rir, a tirar os capacetes, a beber umas poucas cervejas, ...”
V) “...todo mundo fica contente quando é hora de ir para casa.”
VI) “Diziam que as obras do Mausoléu estavam quase a acabar.”
A) I, III e V
B) I, IV e V
C) IV e VI
D) II, III e VI