O alagoano Hermes da Fonseca assumiu a Presidência com a promessa de romper com a tradicional política "café com leite" e levar ao Palácio do Catete uma aliança formada por parte do Exército e representantes de oligarquias locais menores, lideradas pelo senador gaúcho Pinheiro Machado.
Já no primeiro ano de mandato, foi criado o PRC (Partido Republicano Conservador), que sustentou o novo governo e reuniu, sob a chefia de Pinheiro Machado, oligarquias situacionistas do Norte e do Sul.
O governo federal, decretando o estado de sítio com freqüência, adotou a "política de salvação", sob o argumento de que estaria interessado na salvaguarda das instituições republicanas.
A política do novo presidente de intervenção armada nas eleições estaduais buscou substituir lideranças das oligarquias tradicionais por suas dissidências. As intervenções geraram uma grave crise política.
